O ataque ao advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, no fim da tarde de segunda-feira (26), no Centro do Rio, durou 14 segundos. Ele foi morto na rua onde funciona a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público do Estado (MPRJ).
Os agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pelo caso, investigam se trata-se de uma execução e se os assassinos estudaram os hábitos e rotina do advogado.
A mãe e a namorada de Rodrigo estiveram no Instituto Médico-Legal (IML) para cuidar da liberação do corpo. Não havia informações sobre local do velório e enterro até a última atualização desta reportagem.
O g1 e a TV Globo apuraram que, nas últimas horas, 4 pessoas prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Segundo testemunhas, os bandidos que mataram o advogado estavam em um carro branco e, quando o viram, um deles chamou Rodrigo pelo nome e em seguida atirou várias vezes. O advogado tinha o hábito de descer do escritório para tomar café e conversar com as pessoas.
Crime
A morte foi registrada pelas câmeras de segurança da região. Pelo menos 11 cápsulas foram recolhidas pelos investidores. Segundo policiais civis, pelo menos 15 disparos de pistola 9 mm teriam sido efetuados pelo criminoso.
O carro no qual o assassino chegou parou em fila dupla e ele desceu do banco de trás.
O bandido deu três longos passos e, bem perto da vítima, fez os primeiros disparos. Outras pessoas que estavam próximas correram. Ele continuou a atirar contra o advogado, que já estava caído na calçada.
Em seguida, o assassino retorna para o carro, que estava com a porta aberta. Toda a ação demorou 14 segundos.
O advogado Rodrigo Marinho Crespo se formou na PUC-RJ, em 2005. Em 2008, se especializou na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Direito Civil Empresarial (contratos). Era sócio-fundador do Marinho & Lima Advogados, que tem escritório na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio.
Rodrigo era conhecido entre amigos e colegas do Direito por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Estava recém-separado.
O g1 apurou que nos últimos anos, Rodrigo Marinho atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em uma das ações, conseguiu bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide.
Criminalidade
A área onde Rodrigo foi assassinado registrou um aumento no número de homicídios no ano passado, em comparação ao mesmo período de 2022.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram 25 mortes em 2023 em comparação aos 21 homicídios do ano anterior na região patrulhada por soldados do 1º BPM (Praça da Harmonia).
Em relação a 2024, não foram registrados homicídios em janeiro, único mês com dados já consolidados pelo ISP.
Fonte: g1.globo.com
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