Ato em defesa das universidades, institutos e colégios federais para Niterói

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Alunos e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) fizeram uma manifestação contra o bloqueio de verbas da universidade na tarde desta quarta-feira (8) no campus do Gragoatá, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O ato “Eu defendo a UFF” reuniu ainda alunos de outras universidades e estudantes do ensino médio.A universidade fluminense teve o orçamento bloqueado em 30%.. O Ministério da Educação (MEC) anunciou o corte na última terça-feira (30). A manifestação foi marcada pelas redes sociais. De acordo com os organizadores, 5 mil pessoas participaram do ato, mas PM não divulgou o número de participantes.

Manifestação 'Eu defendo a UFF' aconteceu na tarde desta quarta-feira (8) em Niterói. — Foto: Reprodução/TV Globo
Manifestação ‘Eu defendo a UFF’ aconteceu na tarde desta quarta-feira (8) em Niterói. — Foto: Reprodução/TV Globo

Após o início do ato, os manifestantes percorreram algumas vias do Centro da cidade e seguiram para a estação das barcas. O trânsito na Avenida Visconde de Rio Branco chegou a ser interrompido.

“A universidade não pode ficar calada. É um ataque contra a democracia, contra educação. Estamos juntos: secundaristas e universitários na luta pela universidade pública”, disse Carlos José, aluno do colégio estadual Liceu Nilo Peçanha.

Alunos fazem manifestação contra corte de verba da UFF.  — Foto: Reprodução/TV Globo
Alunos fazem manifestação contra corte de verba da UFF. — Foto: Reprodução/TV Globo

“O corte na UFF afeta a cidade como um todo. Atinge todos os estudantes que pretendem estudar em uma universidade pública, que faz muita pesquisa. A UFF tem diversos projetos de extensão e pós-graduação. A gente está aqui porque depende da universidade pública, onde se pode ter o livre debate, onde as diversas ideias podem circular”, conta André Borba, aluno de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFF, que participou do ato.

“Participo de monitoria na UFF, sou bolsista. É um dinheiro que não é muita coisa, mas me ajuda a me manter na universidade. O corte é um absurdo. Não vai só me prejudicar, mas também milhares de outros alunos. A gente tá na rua reivindicando o direito que é nosso”, disse Gabriel Rivas, aluno de História da UFF.

Fonte: G1

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