Em mais uma fiscalização no Aeroporto de Maricá, uma ação realizada em parceria pela Polícia Militar, através do Batalhão de Ação com Cães, a Polícia Civil e a Petrobras, cães farejadores atuaram na última sexta-feira (29). De acordo com a Prefeitura, o objetivo é impedir o embarque de artefatos proibidos e entorpecentes para plataformas de petróleo e apenas neste ano, ao menos 86 itens foram apreendidos após a atuação dos cachorros.
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As cadelas Kitana e Tati, da espécie pastor belga malinois, farejaram as bagagens de passageiros e também foram levadas para transitar entre pessoas no saguão do aeroporto.
Segundo a Prefeitura, a medida elevou o nível de segurança do Aeroporto de Maricá e acontecerá novamente, sempre sem aviso. Quando os cães não estão no aeroporto, a fiscalização segue passando pelas barreiras já em vigor, que são equipamentos de raios-x tanto para bagagens quanto corporais.
O 3º sargento Paes, do Batalhão de Ações com Cães (BAC), explicou como ocorreu a ação.
“Fizemos uma ação conjunta para fazer uma varredura com nossos cães de faro de arma e droga e buscar possíveis ilícitos antes do embarque para plataformas. Os cães são utilizados nas buscas tanto em bagagens quanto nas pessoas. A Tati e a Kitana são da raça pastor belga de malinois. O batalhão escolhe essa raça pelo instinto de caça. Para os cães, tudo não passa de uma brincadeira de busca por um odor específico em busca de uma recompensa”, disse o sargento.
Desde janeiro de 2025, o Aeroporto de Maricá já bloqueou o envio de centenas de itens proibidos nas aeronaves. No caso de encontro de entorpecentes e armamentos não documentados, a Polícia Civil é acionada para fazer a apreensão e tomar as medidas necessárias. Já objetos de porte proibido, como baterias de lítio, inflamáveis, objetos cortantes e outros, ficam armazenados no aeroporto. Este ano, foram 86, entre facas, canivetes, estiletes, lâminas e similares.
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