Carro do corregedor dos Bombeiros é atacado a tiros durante arrastão na Avenida Brasil, os filhos estavam no carro

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O carro em que estava o corregedor do Corpo de Bombeiros, sua mulher e dois filhos, foi atacado a tiros durante um arrastão na Avenida Brasil, na altura do bairro Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no final da tarde da última sexta-feira (20), feriado de São Sebastião na capital fluminense. Ninguém se feriu, mas o veículo foi levado por bandidos.

O coronel Marcos da Costa Alves estava em um Ford Fusion, uma viatura oficial descaracterizada, quando ficou parado em um congestionamento. Nesse momento, por volta das 17h40, bandidos começaram a fazer um arrastão nas proximidades em que ele estava.

Quando os criminosos chegaram no carro em que ele estava, num primeiro momento, o oficial se recusou a entregar o veículo. Então, os bandidos passaram a atirar no vidro, que é blindado.

Segundo testemunhas, os dois filhos do militar – de 14 e 9 anos – começaram a chorar. Ele, com medo de os tiros atravessarem a blindagem, abriu o carro e entregou o veículo. Ele e a família desceram e ficaram a pé. O carro, que tem GPS, foi levado para a Comunidade da Quitanda, em Complexo do Chapadão.

Um idoso que vinha atrás viu a cena e prestou assistência a Marcos e sua família. Eles percorreram cerca de 1 quilometro e encontraram uma viatura da Polícia Militar parada na Avenida Brasil. Em seguida, o oficial seguiu até o Quartel dos Bombeiros de Guadalupe.

A Polícia Militar passou a fazer rondas na região e conseguiu localizar o carro nas proximidades da UPA de Costa Barros. De acordo com um documento da PM, “ante a presença policial elementos que se encontravam em atitude suspeita próximo ao citado auto se evadiram para o interior da comunidade”. O veículo “foi recuperado ostentando as placas reservadas, e também as placas originais no porta malas.”

O caso foi registrado na 40ª DP (Honório Gurgel). A PM não comentou o caso.

A Polícia Civil limitou-se a dizer que “as investigações estão em andamento para esclarecer os fatos”. A corporação não informou se o veículo passou por perícia, e se o militar prestou depoimento.

Procurado, o Corpo de Bombeiros ainda não se pronunciou.

 

Crédito: g1.globo.com

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