Compra de câmeras corporais para policiais do Rio é suspensa pelo Tribunal de Contas

às

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) suspendeu a compra de câmeras de segurança para os uniformes dos agentes de segurança fluminenses. O sistema chegou a ser testado por PMs na festa de réveillon de Copacabana.

A medida foi tomada pelo presidente do TCE-RJ, Rodrigo Melo do Nascimento, que atendeu a um pedido de uma das empresas que participaram da licitação.

Segundo o grupo Radium Telecomunicações, houve irregularidades na formalização do edital do pregão eletrônico.

O governo do estado afirma ter apresentado ao TCE um pedido formal para que a suspensão seja reavaliada. Em nota, o governo disse ter recebido com surpresa a decisão “e estranha não ter tido a oportunidade de apresentar suas considerações anteriormente”.

Segundo o governo, a Radium ficou em quinto lugar na licitação, “com um preço 245% maior do que o da vencedora”.

Como é o programa

O resultado da licitação saiu em novembro. A empresa vencedora foi a L8 Group, que apresentou a proposta de R$ 296 por unidade. Ao todo, seriam compradas quase 22 mil câmeras.

Pelo projeto, as câmeras serão usadas pelas polícias Militar e Civil, por agentes da Lei Seca e do programa Segurança Presente, agentes da Casa Civil da Operação Foco e fiscais da Fazenda, além de agentes do Detran, Inea e Detro.

Na segunda fase, será a vez do Procon, Instituto de Pesos e Medidas e Departamento de Recursos Minerais.

Como vai funcionar:
  • As câmeras ficam presas em um totem onde as baterias são carregadas;
  • O dispositivo é designado a um só agente, que precisa desbloqueá-lo com reconhecimento facial;
  • O sistema reconhece o policial e solta a câmera, que já começa a gravar e a transmitir para o Centro de Comando e Controle;
  • A autonomia do aparelho é de 12 horas;
  • Por padrão, o aparelho grava em média resolução, e as imagens ficam armazenadas por 60 dias;
  • Há a possibilidade, porém, de ativar o modo HD: nesse caso, as imagens são registradas em alta definição e ficam salvas em uma nuvem por até um ano;
  • Tanto o policial em ação quanto o agente que estiver acompanhando do Centro podem acionar o HD;
  • Os órgãos de controle, como as corregedorias, a Defensoria e o Ministério Público, poderão pedir as imagens.

 

 

Crédito: Portal g1

Veja também

Foco da força-tarefa é a prevenção para receber o público estimado em 1,5 milhão pessoas no evento, que acontece no dia 4 de maio
às
Você conhece as regras para um passeio seguro com cães? Uma campanha educativa lançada pela prefeitura
às

Deixe aqui sua opinião

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Últimas Notícias