Polo exclusivo de atendimento à dengue inicia os atendimentos em Itaipuaçu

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, abriu nesta segunda-feira (04/03) o segundo polo de atendimentos à dengue
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Fotos: Bernardo Gomes

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, abriu nesta segunda-feira (04/03) o segundo polo de atendimentos à dengue da cidade, localizado na Rua Van Lerbergue (antiga 34), próximo à Rua Elisa Vieira Veras (antiga 52), no Jardim Atlântico Central, em Itaipuaçu. O espaço funciona todos os dias, das 8h às 20h, e incluiu áreas de atendimento adulto e pediátrico, salas de classificação de risco, consultórios médicos, 30 estações de hidratação, farmácia e locais administrativos. O polo do Centro segue operando normalmente, atendendo nos mesmos dias e horário na Rua Álvares de Castro, 337, em frente à sede da Prefeitura.

A tenda de hidratação de Itaipuaçu também possui capacidade para realizar cerca de 300 atendimentos diariamente. O espaço é voltado aos pacientes com sintomas suspeitos de dengue, o que inclui febre alta persistente (a partir de 39ºC) seguida de dor de cabeça ou no corpo; dor atrás dos olhos; aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo; enjoo e vômito; além de sangramento nasal, nas gengivas e presença de sangue nas fezes ou urina. Pessoas com sintomas gripais não serão atendidas no local, sendo direcionadas a unidades de saúde da região.

No início da manhã, os primeiros pacientes já aguardavam a abertura do espaço para receber o atendimento necessário. O vendedor Roberto Rangel, de 38 anos, aprovou o acolhimento dos profissionais. “Tive sintomas há alguns dias e vim hoje ao espaço. Gostei muito, o pessoal atende bem, achei excelente”, afirmou.

A enfermeira Alessandra Moutinho, de 49 anos, relatou que estava com sintomas e recebeu a assistência necessária no local. “Estava me sentindo mal desde sábado (02) e achei o atendimento daqui muito bom. Trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) e posso atestar essa qualidade, com certeza”, completou.

Polos oferecem atendimento específico

Nos polos de atendimento à dengue de Itaipuaçu e do Centro, as pessoas que procuram o espaço contam com atendimento médico, cadeiras específicas para a hidratação, realização de exames que contribuem para o diagnóstico assertivo, além da dispensação de medicamentos receitados ali em uma farmácia própria.

Juliana Nogueira, secretária de Saúde interina, afirmou que a inauguração deste polo em Itaipuaçu garante inúmeros benefícios no acolhimento dos casos suspeitos ou confirmados localizados no terceiro e quarto distritos.

“Esses polos são estruturas de saúde preparadas para lidar com a doença, diagnosticar casos, realizar tratamentos adequados e orientar a população sobre medidas de prevenção. Nosso objetivo foi aproximar a população desses locais, por isso escolhemos locais estratégicos, como o Centro e Itaipuaçu, que concentram maior parte da população de Maricá. Agora temos duas unidades especializadas para oferecer assistência médica e cuidados específicos para pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de dengue”, destacou.

É importante destacar que os pacientes com casos suspeitos da doença devem procurar a tenda mais próxima para receber atendimento, evitando lotações em outros serviços de saúde. Ao identificar um quadro mais grave, o paciente será encaminhado ao Hospital Municipal Conde Modesto Leal ou outra unidade de Urgência e Emergência de retaguarda.

Além disso, lembramos que tosse, coriza e dor de garganta são sintomas gripais e pacientes apenas com essas características não serão atendidos nos polos exclusivos para a dengue. Nessas situações, a população deve se direcionar à sua Unidade de Saúde da Família (USF) de referência e, em casos mais graves, a uma das seguintes unidades de Urgência e Emergência: Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã e Unidade de Pronto Atendimento Municipal (UPAM) Santa Rita, em Itaipuaçu.

União coletiva no combate à dengue

A Prefeitura segue realizando diversas ações contínuas de enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya. Os agentes de combate às endemias intensificaram o ciclo de vistoria aos imóveis e atividades de conscientização; mutirões integrados entre diversos órgãos municipais estão sendo realizados aos fins de semana para orientar a população e eliminar focos; campanhas preventivas estão sendo divulgadas nas redes sociais institucionais; e a Central 156 está de prontidão para receber denúncias de possíveis focos. Nas Unidades de Saúde da Família (USF), também são desenvolvidas dinâmicas de combate à dengue progressivamente.

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