Escritora atacada por cães em Saquarema tem alta nesta quinta-feira

A escritora Roseana Murray, de 73 anos, terá alta do Hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio
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Foto: Reprodução/Instagram

A escritora Roseana Murray, de 73 anos, terá alta do Hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na manhã desta quinta-feira. Ela passou 13 dias internada na unidade de saúde após ser atacada por cães da raça pitbull quando fazia uma caminhada em Saquarema, município da Região dos Lagos onde mora.

No ataque, Roseana perdeu um braço e uma orelha. André Murray, um dos filhos da escritora — que tem mais de 100 livros publicados — contou que a mãe, mesmo hospitalizada, planejou seus próximos projetos.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Roseana afirmou que considera um milagre a sua recuperação:

“Um momento da tragédia foi tão… saí de casa, os três cachorros estavam na rua e pensei: eles vão me deixar passar. Mas quando passei, eles me atacaram ao mesmo tempo. Foi muito rápido, eles praticamente teriam me destruído. Gritei por socorro, mas não passava ninguém, pois estava indo para academia às seis da manhã. A pessoa que me salvou era um rapaz que corria na praia”.

Donos dos pitbulls, Ana Beatriz da Conceição Dantas Pinheiro, Kayky da Conceição Ribeiro dos Santos e Davidson Ribeiros dos Santos foram presos após o ataque. Eles conseguiram habeas corpus na Justiça e respondem em liberdade. Na decisão judicial, porém, o desembargador Gilmar Augusto Teixeira determina a manutenção da perda temporária da tutela dos cães, além de proibir que os três adquiram outros animais domésticos até o julgamento do mérito do habeas corpus

Na audiência de custódia de Ana, Kayky e Davidson, três testemunhas relataram que os cães rotineiramente “saíam para a via pública sem vigilância” e “avançavam” contra pessoas. Eles também afirmaram que o portão do quintal da casa onde eles ficavam costumava ficar aberto, o que facilitava a saída dos animais e os ataques. Uma das pessoas ouvidas ainda disse que já tinha pedido à família que aumentasse o muro do terreno para evitar a fuga.

A médica veterinária que esteve no local onde os cães ficavam também participou da audiência de custódia. Ela relatou não havia canil ou focinheira. Ela também disse que “apesar de não acompanhar rotineiramente os cuidados dispensados aos cães, pode afirmar que o contexto no qual os animais estão inseridos contribui significativamente para elevar seus níveis de agressividade”.

Fonte: extra.globo.com

Veja também: Passagem de frente fria deixa o tempo instável no Rio nesta quinta-feira e nos acompanhe nas redes sociais.

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