O ex-prefeito de Maricá e presidente regional do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, terá que comparecer a cada 15 dias à Justiça para confirmar seu endereço de residência e informar sobre suas atividades. Ele está proibido de se ausentar do país, porém, pode viajar dentro do Brasil. A decisão é do juiz Fabrício Antônio Soares, da 2ª Vara Federal de Niterói.
A medida é uma alternativa à decisão anterior do juiz, que determinou, no último dia 20 de fevereiro, que Quaquá deveria usar tornozeleira eletrônica. O ex-prefeito entrou com recurso, que foi aceito por Soares. A determinação foi feita pelo Ministério Público Federal, após seis tentativas de localizar o petista em seus endereços, em 2017. No próximo dia 18, segunda-feira, ele vai comparecer a audiência.
Quaquá alega que seu passaporte foi apreendido devido ao fato de, em 2017, ele ter impedido que o tráfico de drogas utilizasse o Aeroporto de Maricá. “Eu quando era prefeito, tive peito e coragem, de enfrentar os traficantes e expulsei eles de lá, fechando o aeroporto. Corri risco de morte e, por isso, limpei o aeroporto”, afirma o ex-prefeito.