Hospital de Campanha de Casimiro some do plano de contingência do Governo do Rio

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O cronograma para a instalação dos hospitais de campanha, administrados pelo poder público do Rio de Janeiro, atrasou. Das sete unidades previstas, apenas o hospital no Maracanã, na Zona Norte do Rio, funciona. A promessa do governo do RJ é de que as unidades previstas para São Gonçalo, na Região Metropolitana, e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, funcionem a partir da próxima semana.

Já os hospitais de Campos, no Norte Fluminense, e de Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos, não tem essa garantia. As duas unidades sequer foram incluídas no último plano de contingência elaborado pelo governo do RJ.

“No último plano estadual de contingência publicado nesta semana no Diário Oficial, o estado do Rio de Janeiro retirou o hospital de campanha de Casimiro de abril desse Plano Estadual de contingência, o que conclui que não há nenhuma intenção do estado do Rio de Janeiro em construir esse hospital de campanha para atender a região da baixada litorânea”, contou a defensora Raphaela Jahara.

No Hospital de Casimiro de Abreu, nem metade da estrutura foi montada. A Defensoria Pública diz que a unidade tem chance de não ser entregue e, por isso, tenta na Justiça que o governo estadual cumpra o que prometeu.

“Ajuizamos uma ação civil pública pedindo que o estado entregasse o Hospital de Campanha de Casimiro de Abreu e estamos tentando junto ao Tribunal de Justiça, que seja deferida a liminar porque uma vez que é único hospital do estado que não tem decisão judicial obrigando a que seja entregue, acreditamos que essa unidade provavelmente não vai ser inaugurado”, disse a defensora.

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