Israel vai oferecer a 4ª dose da vacina contra a Covid-19 para imunossuprimidos

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O diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, Nachman Ash, anunciou que o país aprova e vai oferecer uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 para pacientes imunossuprimidos.

Na semana passada, um painel de especialistas aprovou a quarta dose para pessoas com mais de 60 anos e grupos de risco, mas o diretor-geral do ministério ainda ainda não deu o aval para a aplicação em outros públicos.

O país já tinha sido pioneiro na aplicação da primeira dose de reforço, a terceira no processo de vacinação contra a covid-19.

Na segunda-feira (27), um hospital israelense começou a testar a quarta dose em um grupo de profissionais da área da saúde. O objetivo é saber se o reforço ajudará a combater a variante ômicron. Os resultados são esperados dentro de duas semanas.

Na terça (21), o hospital Soroka, na cidade de Beersheba, confirmou a primeira morte devido à variante ômicron no país. Um homem de 60 anos, com uma série de doenças graves pré-existentes, morreu duas semanas após ter sido admitido na área destinada ao tratamento de coronavírus.

Segundo nota divulgada pelo hospital, “a morbidade decorreu principalmente de doenças anteriores e não de infecções respiratórias decorrentes do coronavírus”.

Quarta dose no Brasil

Em dezembro, o governo brasileiro também anunciou a quarta dose para pacientes imunossuprimidos.

Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, a dose é indicada para “todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”.

No Brasil, são considerados pacientes imunocomprometidos:

  • os portadores de imunodeficiência primária grave;
  • quem está fazendo quimioterapia para câncer;
  • transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;
  • pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • pacientes em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
  • pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune (o Ministério da Saúde divulga uma tabela com essas medicações);
  • pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias;
  • pacientes em hemodiálise;
  • pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas

Crédito: g1

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