Justiça prorroga por mais 180 dias o afastamento de vereadores de Casimiro de Abreu

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Por determinação da Justiça, os vereadores Rafael Jardim e Bruno Miranda, do PSB, e Leilson Ribeiro, o Nénem da Barbearia, do PMDB, continuarão afastados das suas funções por mais 180 dias. Eles foram denunciados pelo Ministério Público em julho do ano passado, por participarem de um suposto esquema que envolvia compra de apoio político durante a votação que analisaria as contas do ex-prefeito Antônio Marcos, em abril de 2018. Os três são investigados por oferecimento de vantagem indevida (propina e cargos).

O Ministério Público apurou que Antônio Marcos ofereceu propina a um grupo de vereadores no intuito de obter apoio na votação que analisaria as contas do seu último ano de governo, que, por sinal, tinha parecer contrário do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Se não conseguisse o apoio necessário e a Câmara seguisse o parecer do TCE, ele ficaria inelegível por 8 anos e estaria fora das eleições de 2020. A estratégia do ex-prefeito acabou dando certo e seis dos nove vereadores votaram pela aprovação das contas.

A votação, ocorrida em abril do ano passado, foi anulada pela justiça a pedido do Ministério Público. O MP também apurou um suposto esquema de compra de votos que resultou na eleição de Rafael Jardim, na época presidente da Câmara para o biênio 2017/2018. Rafael, aliás, foi substituído no cargo por Ademilson Amaral da Silva, o Bitó (PSC) que ficou menos de um mês ocupando a presidência interina da Câmara. Em 8 de agosto, ele foi afastado da atividade também por 180 dias, suspeito de envolvimento no esquema de compra de votos.

Dos nove vereadores eleitos em 2016, apenas cinco se mantêm no cargo: Dr. Adriano Lima (PV), Ramon Gidalte (PPS), Lelei da Marmoraria (PSL), Alex Neves (PSB) e Marquinho da Vaca (PEN). Antes da devassa ocorrida no legislativo, o MP conseguiu a prisão do ex-vereador Alessandro Pezão, suspeito de comandar um esquema de extorsão dentro do legislativo. Ele é acusado dos os crimes de concussão e peculato e associação criminosa. Em 2016, Pezão foi afastado da presidência da Câmara por desvio de dinheiro. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Pezão obrigava cinco funcionários contratados do gabinete e repassar parte do salário recebido para ele próprio. Eles recebiam entre R$ 1,2 mil e R$ 5 mil e ficavam com até R$ 700,00 repassando o restante do valor para o ex-vereador, segundo o MP.

Vale lembrar que Antônio Marcos também está preso desde agosto do ano passado pelos crimes de extorsão, associação criminosa e tráfico de influência.

 

 

 

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