Em transmissão ao vivo realizada essa semana, o Prefeito de Maricá Fabiano Horta anunciou que poderá anunciar, nos próximos dias, um plano de abertura gradual do comércio local.
“Temos trabalhado para que a gente ofereça, ao longo dos próximos dias, um plano de reabertura gradual do nosso comércio. Não vamos jogar por terra tudo aquilo que a gente construiu com muito esforço e que produziu uma curva achatada e que permitiu que construíssemos toda essa estrutura pública e todo o combate”, falou Horta.
Fabiano disse que tem observado outras experiências para não cometer o mesmo erro em Maricá. “Temos dialogado para que a reabertura seja feita de acordo com a experiência internacional. A gente viu o que aconteceu com países que fizeram antes da hora a abertura, tiveram que fechar novamente o comércio e a curva foi uma explosão muito maior. A gente aprendeu com essa experiência para que possamos fazer a gradação dessas atividades”, pontuou.
O chefe do Executivo municipal também exemplificou como deverá acontecer essa abertura gradual. “Estamos estudando como reabrir os setores, vamos discutir o não agrupamento da entrada de horário das pessoas nas diferentes atividades. Ou seja: comércio de material de construção vai ter um horário de funcionamento diferente, por exemplo, de um comércio de vestuário, de armarinho. É preciso que a gente construa uma lógica de não aglomeração permanente porque essa sensação de que já vencemos a doença é falsa”, afirmou.
Prorrogação do Fechamento – Fabiano também anunciou que prorrogou, por mais cinco dias, a determinação de fechamento do comércio não essencial da cidade. “Ainda há concretamente uma dimensão de avanço da epidemia sobre o país, sobre o estado e, principalmente, sobre a nossa região. Para isso, precisamos continuar usando do mecanismo do isolamento, da diminuição das atividades comerciais da cidade que não sejam essenciais para que a gente consiga diminuir o contágio e a curva epidêmica seja amenizada”, comentou.
“A gente precisa entender que esse sacrifício até o dia 10 é em nome da vida e da cidade. A doença está colocada contra nós, está vindo com muita força sobre o país. A realidade de 400 mortes por dia, em uma crescente, deve ser um sinal permanente de alerta absoluto. É preciso estabelecer o combate pelo isolamento e a gente vai continuar exercendo essa dimensão com o comércio local”, ponderou.