– O Leo foi um cara muito especial para mim no Barcelona. Eu conto essa história para todo mundo. No momento em que mais precisei de um suporte, o homem do time, o melhor do mundo chegou, me deu a mão e falou: “Vem cá, você tem que ser você. Você é feliz, tem que ser o mesmo menino que era no Santos. Não fique tímido, não tenha medo de mim nem de ninguém nesse clube. Estou aqui para te ajudar”. A partir do momento em que ele falou isso, eu no Barcelona fui outro cara – disse.

– Você chega meio tímido, com vergonha de errar, então deixa seu futebol um pouco mais complicado. Quando ele me deu um suporte, quando falou essas palavras… Porque no intervalo (de uma partida) eu fui chorando para o vestiário, não conseguia jogar o meu futebol, nada estava encaixando. Foi quando parei e pensei: se ele está falando isso, por que não? Foi ali que me senti mais tranquilo, onde a gente começou a pegar mais amizade – prosseguiu.

– Até hoje a gente conversa, brinca um com o outro, sacaneia. Apesar de a gente estar longe, é um cara de quem sinto saudade do dia a dia. Tanto ele quanto o Suárez. São dois caras que vão ficar guardados para mim para o resto da vida. Estão guardados no futebol e no meu coração. O que eles fizeram comigo ali… Foram meus amigos. Então, a gente tem um carinho muito especial. É óbvio que, quando ele fala isso, eu tenho que respirar fundo e falar assim: foi bom enquanto durou. Sinto saudades, mas hoje estou no Paris, vivendo outros desafios. Mas não posso deixá-los, é óbvio que sinto saudades do dia a dia – completou.