Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma (Lavoisier). É com esse lema que a Prefeitura de Rio Bonito, através da secretaria municipal de Meio Ambiente está estabelecendo parceria para garantir a coleta de lixo eletrônico. A partir da próxima quarta-feira, 29 de maio, uma tenda será montada, semanalmente, na Praça Fonseca Portela, das 10h às 16h.
Praticamente todo tipo de resíduo eletrônico, como: celulares, baterias, notebooks, computadores, tablets, rádios, além de materiais de grande porte como geladeiras, televisores, fogões, ar condicionado, TVs de tubo, entre outros, poderão ser entregues no Programa Quarta Verde.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Edna Martha, o descarte correto dos resíduos eletrônicos é o principal objetivo da parceria com a empresa Recicla Ambiental. “O descarte correto desse material eletrônico é fundamental para evitar o despejo irregular e até a contaminação do solo. Esse tipo de material não deve ser desprezado junto com o lixo comum e saber que se transformará em matéria-prima para novos produtos é ainda melhor, pois será reutilizado e reaproveitado”, relatou a secretária.
O material recolhido é encaminhado para reaproveitamento e reciclagem. Plástico, vidro, placa eletrônica, ferro, alumínio tudo é enviado para empresas que reaproveitam como matéria-prima para produção de outros produtos.
Essa ação tem como foco a conscientização e promoção de políticas públicas que envolvam a população e a preservação ambiental. Não são coletados lâmpadas, pilhas e toners. O Projeto Quarta Verde visa o gerenciamento de resíduos eletrônicos, desde a coleta até a destinação final dos componentes. Todas as quartas-feiras, a equipe da empresa Recicla Ambiental estará na Praça Fonseca Portela recolhendo o resíduo eletrônico.
Segundo Éder Gonçalves, um dos sócios da empresa, a parceria não tem custos para a prefeitura e existe em outras cidades. “Atuamos com diversas prefeituras do estado, assim como empresas. A maioria das cidades brasileiras tem muita dificuldade para recolher esse material e dar a destinação correta. O fato de não ter custo para a municipalidade favorece ainda mais a iniciativa”, explicou.