Rio Bonito intensifica ações de combate a tuberculose

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A Prefeitura de Rio Bonito vem intensificando as ações de combate à tuberculose na rotina das consultas médicas nas unidades da Secretaria de Saúde e nos acompanhamentos das visitas domiciliares, realizadas pelas equipes do Programa Estratégia de Saúde da Família (ESF). Essas ações também são alusivas ao dia mundial de luta contra a doença, comemorado no dia 24 de março. O objetivo é alertar a população para a prevenção e o tratamento da doença, quarta maior causadora de mortes entre os males infecciosos no país, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. Em Rio Bonito, o diagnóstico e tratamento da doença são feitos através do Programa Municipal de Combate a Tuberculose. “A Tuberculose é uma doença urbana, com índice de mortalidade e mobilidade muito alto. Isso aumenta o contato entre as pessoas e, consequentemente, facilita a transmissão da doença. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu uma meta de erradicar essa doença até 2030.  Todos os municípios estão engajados na busca ativa dos portadores, para identificar e tratar essas pessoas”, explica o médico pneumologista Erix Ricardo Silva, do programa de Combate a Tuberculose.

Segundo o médico, o município registra de 4 a 5 novos casos de tuberculose por mês, sendo esse índice bem abaixo da média nacional. Atualmente, 17 pacientes ativos estão em tratamento na cidade. “Nosso índice de pessoas com a doença é ainda aceitável, principalmente pelo ponto de vista de acesso ao tratamento, coisa que em municípios maiores, como Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, por exemplo, que tem comunidades de difícil acesso e baixas condições de moradias, a busca passa a ser mais difícil. Rio Bonito ainda é uma cidade onde a gente consegue identificar e tratar esse paciente. Graças a estrutura física de atendimento, ainda temos muito pouco caso de doença de alto resistência”, garante o médico.

Transmissão, sintomas e diagnóstico – A transmissão ocorre pela inalação de gotículas contaminadas pelo bacilo de Koch, expelidas pela tosse, fala e espirro. Calcula-se que no prazo de um ano, convivendo num mesmo ambiente, seja no trabalho, em casa, em comunidade, ou nas casas de detenção, o indivíduo com a baciloscopia positiva (partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos) possa infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.

A doença afeta principalmente os pulmões e pode se manifestar por meio de sintomas como febre ao entardecer, tosse seca e contínua, suor excessivo noturno, falta de ar e de apetite, emagrecimento e cansaço. “O paciente que apresentar esses sintomas deve procurar uma unidade de saúde do município para realizar o exame diagnóstico e se necessário, iniciar o tratamento que é gratuito e totalmente sigiloso”, adverte a enfermeira Therezinha Vieira da Silva, profissional que faz parte do Programa Municipal de Combate a Tuberculose, que funciona de segunda a quinta-feira, das 8 às 12 horas, no Ambulatório Municipal Manoel Loyola Junior, na Mangueirinha.

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