Fernando Andrés Sabag Montiel, brasileiro de 35 anos, é o principal suspeito de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner na noite da última quinta-feira (1), quando ela cumprimentava apoiadores em frente a sua casa, em Buenos Aires. Segundo as autoridades, a arma que foi apontada para sua cabeça, estava carregada com cinco balas, mas falhou na hora do disparo. O acusado mora na Argentina desde 1993.
A arma utilizada por ele foi uma Bersa .32 (7,65 mm), informou o jornal argentino “Clarín” após falar com fontes internas não citadas.
Segundo informações da polícia, a arma foi deixada na rua logo após o atentado. O homem, identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, nasceu em São Paulo, mas não é filho de brasileiros, e se mudou para Argentina em 1993. Registos comerciais mostram que ele está registrado como motorista de aplicativo e tem um carro em seu nome.
O Acusado
Segundo o blog da Andréia Sadi, as primeiras informações do Itamaraty são de que o atirador seria de São Paulo, filho de mãe argentina e pai chileno. O pai dele teria sido expulso do Brasil em 2021.
Os registros comerciais afirmam que o brasileiro tem autorização para atuar como motorista de aplicativos na Argentina.
Informações da polícia argentina apontam que Montiel possui tatuagens com símbolos nazistas. A imprensa local informou que ele se identificava em suas redes sociais como Fernando ‘Salim’ Montiel e era seguidor de grupos como ‘comunismo satânico’, entre outros ‘ligados ao radicalismo e ao ódio’, como definiu o portal do jornal La Nación, de Buenos Aires.
O portal Infobae diz que falou com vizinhos de Fernando Montiel que o definiram como “inconstante”, “propenso a dizer tolices” e alguém que tem o hábito de esperar músicos famosos em hotéis.
Fonte; Portal g1