A Secretaria de Estado de Polícia Militar anunciou nesta sexta-feira (19) que firmou uma parceria para usar reconhecimento facial com a Prefeitura do Rio para que a corporação possa ter acesso às câmeras do Centro de Operações do Rio (COR) instaladas no bairro da Lapa, no Centro. A medida faz parte da ampliação do sistema de videomonitoramento urbano com reconhecimento facial da PM.
A cooperação no compartilhamento das imagens vai permitir que a SEPM tenha acesso as vinte e uma câmeras de monitoramento que estão espalhadas na região, que é um dos cartões postais do Rio de Janeiro e local de diversos eventos culturais. Até o momento o recurso está disponível em treze das 21 câmeras na região.
Ao ser localizado no sistema de reconhecimento facial, um alerta é enviado para a equipe policial mais próxima da pessoa, que será abordada e presa em caso de confirmação de sua identidade e possíveis pendências judiciais.
Esta é mais uma etapa do processo de ampliação do sistema de videomonitoramento iniciado no réveillon de 2023, que é mais uma medida de prevenção no combate à criminalidade, visando o aumento da sensação de segurança da população. O investimento do Governo do Estado no sistema foi de R$ 18 milhões, entre equipamentos e softwares.
De acordo com o coronel Luiz Henrique Pires, a área é um ponto importante por ter grande circulação de pessoas, principalmente aos fins de semana.
“Os nossos policiais atuarão de maneira assertiva, aumentando a segurança dos moradores e frequentadores do bairro. Esse é um importante passo na ampliação do sistema de videomonitoramento em nossa cidade”, destaca o secretário da Polícia Militar.
Problemas no início do ano
No início do ano, o sistema foi testado no réveillon, em Copacabana e, posteriormente, a PM anunciou que pretende usá-lo no entorno do Sambódomo no carnaval. Alguns erros de sistema, entretanto, já ocorreram e pessoas detidas tiveram que ser soltas – em vários dos casos o mandado de prisão pelo qual era foi reconhecida já não eram mais válidos.
Para tentar minimizar o problema, no dia 5 de janeiro, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que pretendia ampliar o banco de dados utilizado para identificar suspeitos.
Atualmente, a Secretaria de Segurança usa apenas os dados do Sistema de Cadastro de Mandados de Prisão da Polícia Civil. Porém, o Tribunal de Justiça do Rio entende que o sistema utilizado deveria contar com os dados do Banco Nacional de Mandados de Prisão.
A integração do banco de dados da Polícia Civil com o da Justiça Federal atende uma decisão do Conselho Nacional de Justiça. Segundo o órgão, esses dados são atualizados com as decisões de magistrados de todo o Brasil.
Fonte: g1.globo.com
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