CABO FRIO – A noite de domingo (29) trouxe um cenário de caos e destruição para as cidades de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, ambas situadas na Região dos Lagos, Rio de Janeiro. Uma tempestade implacável descarregou mais de 10 milímetros de chuva em apenas três horas, um volume suficiente para provocar alagamentos extensivos e danificar diversas residências.

Das Sete cidades da Região dos Lagos do Rio, Cabo Frio e São Pedro da Aldeia foram as mais afetadas pelas fortes chuvas

Em São Pedro da Aldeia, a situação crítica levou à realização de protestos na RJ-140. Moradores, revoltados e desolados, expressaram sua indignação nas ruas, exigindo respostas e soluções das autoridades locais. Em Cabo Frio, particularmente nos bairros Jardim Esperança, Tamoios, Unamar e o segundo distrito, os efeitos das chuvas foram igualmente desoladores. Vários veículos foram completamente submergidos, criando cenas de um desastre quase cinematográfico.

O prefeito de São Pedro da Aldeia, Fábio do Pastel, se pronunciou nas redes sociais, afirmando que sua equipe estava ativamente nas ruas trabalhando para remediar os impactos das chuvas. Em contrapartida, a prefeita de Cabo Frio, Mahdala Furtado, não emitiu pronunciamento direto sobre a situação. No entanto, o superintendente da Defesa Civil de Cabo Frio gravou um vídeo, enfatizando que a equipe está atuando nas ruas e emitiu um alerta sobre as condições climáticas na cidade.

Enquanto isso, outras cidades da Região dos Lagos, como Iguaba Grande, Arraial do Cabo, Araruama, Saquarema e Armação dos Búzios, não sofreram impactos significativos das chuvas. Esta discrepância destaca a necessidade de uma infraestrutura mais robusta e de planejamento de emergência mais eficaz em áreas propensas a inundações.

A crise em Cabo Frio e São Pedro da Aldeia é um lembrete sombrio da vulnerabilidade de algumas regiões a fenômenos climáticos extremos. Enquanto as equipes de emergência trabalham incansavelmente para oferecer alívio e assistência, as comunidades afetadas aguardam ansiosamente por soluções de longo prazo que possam prevenir ou pelo menos mitigar tais desastres no futuro.

Fonte: rlagos.com

Veja também: Avião que caiu em MG não tinha autorização para taxi aéreo, diz Anac e nos acompanhe nas redes sociais.