O jogador do Flamengo, Bruno Henrique, foi indiciado pela Polícia Federal na última terça-feira (15) suspeito de ter forçado um cartão amarelo numa partida do Brasileirão de 2023, contra o Santos. A PF analisou quase quatro mil conversas no celular do atleta. O atacante foi acusado tanto pela Lei Geral do Esporte como pelo Código Penal, o que pode resultar, inclusive, em prisão.

Alguns familiares do jogador também foram indiciados, como seu irmão, sua cunhada e sua prima.

O indiciamento pela espera esportiva faz referência ao artigo 200 da Lei Geral do Esporte que diz: “por fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”. Por esta acusação, o jogador pode ser condenado entre dois a seis anos de prisão.

Já a acusação na esfera criminal se baseia no artigo 171, de estelionato. A pena pode resultar entre um a cinco anos de prisão, além de multa.

Ao todo, a PF analisou 3.989 conversas no celular do atacante do Flamengo. A maior parte estava vazia ou apagada, o que pode indicar que o atleta possa ter deletado parte dos registros. Porém, no aparelho do irmão de Bruno Henrique foi encontrado um suposto envolvimento do jogador para forçar o cartão contra o Santos.

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Ainda na noite de terça-feira, o Flamengo, clube pelo qual Bruno Henrique joga, publicou uma nota nas redes sociais.

“O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito”.

O jogador é um dos artilheiros do time nesta temporada e também recordista de títulos pelo clube, com 15 campeonatos conquistados.

*Com informações da ESPN.

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