Operação mira demolição de imóveis construídos pelo tráfico na Maré

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), realiza, nesta terça-feira (13), uma operação
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Foto: Divulgação/Seop

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), realiza, nesta terça-feira (13), uma operação contra a lavagem de dinheiro do tráfico no Complexo da Maré, na Zona Norte. A ação, que conta com apoio da PM, do Ministério Público (MPRJ) e da Secretaria de Ordem Pública (Seop), tem o objetivo de demolir um condomínio com mais de 40 imóveis irregulares construídos pelo crime organizado na comunidade Parque União.

Em imagens que circulam nas redes sociais, moradores registaram a presença de blindados na comunidade. No local, equipes do Comando de Operações Especiais (COE) atuam para estabilizar a área.

Na região, parte dos imóveis chega a ter seis pavimentos, porém, 90% deles ainda estão em fase de alvenaria e totalmente desocupados. Eles foram erguidos sem nenhuma autorização da Prefeitura e não possuem responsável técnico pelas obras. No início de julho, agentes da Seop notificaram todas as estruturas após uma outra ação da DRE.

“Desde 2021, já são mais de 4.200 demolições, com prejuízo financeiro de mais de R$ 1 bilhão para os criminosos organizados que se utilizam dessas construções para lavagem de dinheiro”, disse o secretário Brenno Carnevale.

Segundo o MPRJ, o a Força-Tarefa de Enfrentamento à Ocupação Irregular do Solo Urbano e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/FT-OIS) também estão na comunidade para apurar eventuais indícios da prática de crimes ambientais e de organização criminosa.

Ao todo, os agentes também visam cumprir 23 mandados de intimação — quando a pessoa é conduzida para a delegacia a fim de prestar esclarecimentos.

Investigações apontaram o esquema

No mês anterior, a Polícia Civil iniciou uma operação nas comunidades do Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas da facção Comando Vermelho(CV), que domina a região. Na ocasião, dois carros, três motos, uma pistola, um simulacro de fuzil, carregadores, munições, drogas, celulares e ⁠documentos diversos foram apreendidos.

Segundo investigações, o Parque União vem sendo utilizado há anos, por meio de construções e abertura de empreendimentos diversos, para lavar o capital acumulado com o comércio de drogas. Ainda conforme apurado, no esquema há a participação de funcionários de órgãos representativos da região, como a própria Associação de Moradores. Além disso, as construções que teriam sido iniciadas em 2017, ainda são consideradas de alto padrão.

A comunidade tem como principal chefe, o traficante Jorge Luís Moura Barbosa, conhecido como Alvarenga. Contra ele há vários mandados de prisão em aberto. Além de ser considerado integrante do denominado Conselho do CV, ele também é acusado de participar ativamente das decisões que determinam o rumo da facção, como invasões de territórios rivais para expansão dos domínios e exploração ilegal econômica. Alvarenga possui ainda 86 anotações criminais e se ⁠figura como autor em 175 inquéritos policiais.

Fonte: odia.ig.com

Veja também: PM de Tanguá prende homem com drogas na Ampliação e nos acompanhe nas redes sociais.

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