Aumento de casos de adenovírus e enterovírus preocupam pais de crianças

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O aumento de casos de adenovírus e enterovírus entre as crianças de até 10 anos tem preocupado os pais. O maior medo é que a circulação desses vírus tem ligação com casos de bronquiolite, muito comum entre os pequenos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, desde janeiro já foram registrados cerca de 535 casos dos virus nas UPAS do estado.

Ainda segundo o órgão, dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP – Gripe) apontam o registro de 21 casos de adenovírus em todo o estado entre as crianças com menos de 5 anos.

Sintomas

Relacionados a bronquiolite, que é uma infecção viral que atinge a via aérea inferior (traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos), o mal causa desconforto respiratório em decorrência da inflamação dos bronquíolos, que conduzem o ar aos pulmões.

casos de adenovírus e enterovírus. O aumento de casos de adenovírus e enterovírus entre as crianças de até 10 anos tem preocupado os pais.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Orientações

Segundo os órgãos de saúde governamentais, as recomendações para evitar o contágio são:

– Lavar as mãos: é aconselhado lavar as mãos com frequência usando água e sabão antes e depois de tocar na criança, depois de trocar fraldas ou limpar secreções, antes de preparar e servir alimentos e principalmente depois de utilizar o banheiro. Em casos onde não seja possível lavar as mãos, pode ser substituído pela utilização de álcool 70% para a higienização.

– Higiene Respiratória: os pais e responsáveis devem ensinar as crianças a cobrir boca e nariz com o antebraço quando for tossir ou espirrar, além da utilização de lenços descartáveis corretamente. Evitar que a criança passe a mão nos olhos, nariz e boca sem higienização.

– Cuidados com as crianças doentes: a criança que esteja infectada por algum desses vírus precisará ser afastada da escola ou creche até que não tenha mais sintomas e receba liberação médica. Além disso, também é recomendado evitar contato com outras crianças e familiares que são grupo de risco (idosos, bebês e imunossuprimidos). Não se deve compartilhar brinquedos, mamadeiras, chupetas, talheres e copos.

– Limpeza e desinfecção de ambientes e objetos: para evitar a proliferação dos vírus, é indicado higienizar brinquedos, chupetas e utensílios de uso infantil com certa regularidade. Também deve-se manter a limpeza de objetos tocados com frequência como, mesas, maçanetas, banheiros, celulares e outros. Deve-se ventilar bem os ambientes, abrindo janelas e portas.

– Cuidados na alimentação: antes de manipular os alimentos deve-se lavar bem as mãos. Não compartilhar utensílios e alimentos e dar prioridade para o consumo de água filtrada ou fervida.

– Vacinação: junto com todas essas medidas é recomendado que as vacinas estejam em dia de acordo com o calendário de imunização infantil. Nos primeiros sintomas como, febre alta, diarreia intensa, vômito ou dificuldade respiratória, deve-se procurar atendimento médico.

*Com informações do Jornal O São Gonçalo

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