O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso acolheu, nesta quinta-feira (1º), o pedido da Procuradoria Geral da República e defendeu o andamento das investigações do caso Flordelis, por parte da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
O ministro afirmou que, apesar de Flordelis ter foro privilegiado por exercer cargo público, o crime que levou à morte do marido da deputada não tem ligação com o mandato. Neste caso, ela poderá ser investigada pela Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNISG), que está com o caso.
Em resposta à decisão, a assessoria da deputada e pastora Flordelis informou, por meio de nota que: “Em nenhum momento a deputada solicitou ou reivindicou a prerrogativa de não ser investigada pela polícia e pela Justiça. O STF foi provocado pelo Ministério Público, porque a lei assim exige. A decisão não surpreendeu a deputada Flordelis, porque ela tem conhecimento que a prerrogativa só seria aplicada se o crime investigado tivesse ocorrido em razão do mandato dela. Antes mesmo da decisão, a deputada esteve à disposição da polícia em todos os momentos em que foi solicitada. A deputada tem todo o interesse na solução do caso. Ela precisa saber quem foram os autores do crime e as razões que tiveram. Só depois disso ela terá paz”.
Os dois filhos de Flordelis suspeitos de participarem do crime permanecem presos na Divisão de Homicídios.
O crime
O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros no dia 16 de junho, na garagem da casa onde vivia com Flordelis e os filhos, em Niterói, após retornar de um evento.
Fonte: O São Gonçalo