A Riotur, que organiza o réveillon no Rio de Janeiro, declarou que modelos para a virada de 2020 para 2021 serão apresentados em breve ao Prefeito Marcelo Crivella e ao gabinete científico, e garante que fogos serão mantidos.
No último sábado (25), a Riotur divulgou que o modelo tradicional da festa não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência de uma vacina.
“Nos próximos dias, a Riotur apresentará ao Prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, em um modelo virtual, onde poderemos atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas”, diz a nota divulgada.
Segundo a Riotur, a construção de modelos alternativos ao réveillon tradicional vem sendo planejado, pela SETURLEO e pela Riotur, com Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio e do Conselho Deliberativo da ABIH-RJ. As ideias de formatos têm como base as conversas não somente com Alfredo Lopes, mas com representantes de outros setores envolvidos no réveillon.
“O importante é esclarecer que o modelo conhecido em Copacabana não poderá acontecer esse ano, reunindo 2,5 milhões de pessoas. Mas a população do Rio e os turistas terão outras opções para comemorar a entrada de 2021, espalhadas pela cidade. É esse novo modelo que está sendo desenvolvido junto: hotelaria, que criou o Réveillon do Rio e Prefeitura, através da Riotur”.
A Riotur esclarece que ainda não há formato definido, não estando, portanto, cancelados fogos, shows, videomappings e projetos de iluminação.
Carnaval
Em relação ao carnaval, o presidente em exercício da Riotur, Fabrício Villa Flor de Carvalho, tem participado de reuniões virtuais com o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, para tratar sobre as questões que envolvem os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
“O presidente em exercício da Riotur Fabrício Villa Flor de Carvalho tem participado constantemente de reuniões virtuais com o presidente da Liesa Jorge Castanheira para tratar sobre as questões que envolvem os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí”, afirma a Riotur.
Já para o Carnaval de Rua, a Riotur tem mantido conversas com o GAESP – Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público, órgão atuante na construção do evento que, dentre outras funções, participou da criação do Protocolo de Intenções, que garantiu melhorias à folia.
“Neste cenário inconclusivo, ainda não é possível falar em definição do Carnaval Rio 2021, já que o planejamento deste evento é naturalmente complexo e, no cenário atual, requer cuidados especiais. A festa reúne milhões de pessoas e, durante o período da folia, há uma intensa movimentação pela cidade, incluindo o aumento do uso do transporte público durante um extenso período de tempo. Para decisões, precisamos de uma análise de toda a situação, incluindo o número de casos, a evolução no tratamento da doença, a prevenção e a criação de uma vacina, visando sempre a segurança de todos. Vale lembrar ainda que o carnaval é um feriado nacional e envolve outras esferas, e não apenas a municipal, sendo, portanto, uma discussão muito mais ampla, que inclui principalmente resultados de estudos científicos”, afirmou a Riotur em nota.