Marinha abre investigação contra militar acusado de tráfico de bebês, em Iguaba Grande

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A Marinha do Brasil instaurou procedimento administrativo interno para investigar a conduta do militar acusado de aliciar jovens grávidas e oferecer dinheiro para comprar os bebês. Há suspeita de que ele integre uma rede de tráfico de crianças.

O caso teve início quando o pai de um bebê do DF procurou a polícia para denunciar que a companheira negociava o filho, ainda na barriga. As tratativas eram feitas com um casal do Rio de Janeiro. A PCDF descobriu que os suspeitos, moradores de Iguaba Grande, compraram passagens de avião para a gestante e mantinham contato frequente com a jovem. A mulher chegou a passar um mês na residência dos investigados.

Na capital federal, o inquérito foi instaurado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do oficial supostamente envolvido na denúncia.

O processo foi remetido à Justiça, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica para a mulher, grávida de cinco meses. Nas buscas realizadas na manhã desta terça feira (15), outras crianças foram localizadas no Rio de Janeiro. Entre elas, um bebê de 2 meses.

Os menores estavam registrados em nome do militar, identificado como Vitor Hugo. A mulher do suspeito também estava no local e presta esclarecimentos à polícia. Segundo ela, o marido tinha relacionamentos extraconjugais e acabava cuidando das crianças.

Os investigadores apreenderam documentos, computadores e celulares. Há indícios de que os suspeitos aliciavam as mães por meio de um site de “adoção”. Quando o casal descobriu que era alvo de diligência policial, mudou as páginas na web, transformando-as em site de adoção de animais. Ambos são proprietários de um canil e de pet shop.

Em nota, a Marinha afirmou que “prestará toda a cooperação aos órgãos envolvidos na investigação” e disse “repudiar condutas e atos ilegais que atentem contra a vida, a hora e os princípios militares”.

 

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