A jornalista Eloisa Leandro, de 40 anos, morreu na noite desta quarta-feira (9), após passar por um procedimento estético no Hospital Rio Day, na Tijuca, Zona Norte do Rio de janeiro. Eloísa trabalhou no jornal FOLHA DA TERRA, entre 2006 e 2007, além de outros veículos de comunicação, como Jornal do Brasil, O São Gonçalo e A Tribuna, de Niterói. A jornalista teria tido uma parada cardíaca após se submeter a um procedimento estético no abdômen. O enterro está marcado para esta sexta-feira, no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo.
Segundo amigos, a jornalista começou a passar mal quando foi transferida da sala de cirurgia para o quarto da clínica. O médico já havia feito outros procedimentos na paciente e autorizou que a operação fosse realizada em menos de uma semana de sua recuperação da Covid-19. Além disso, pessoas próximas afirmaram que Eloísa tomava remédios controlados para o coração.
Formada pela Universidade Estácio de Sá, ela sempre teve atuação destacada no jornalismo, mas ficou bastante conhecida em 2011, quando o seu único filho, Victor Hugo da Silva Braga, de 15 anos, foi morto a tiros no bairro Raul Veiga, em São Gonçalo. Ela lutou até o fim para esclarecer os motivos que levaram a morte do filho.
“A única coisa que me consola é saber que ela finalmente vai reencontrar o Vitinho…”, escreveu um amigo de Eloísa nas redes sociais. Outra amiga também lamentou a morte: “A alegria e a força dela de viver contagiavam todo mundo. Que o menino dela a receba de braços abertos e que finalmente ela possa estar com ele”.
Eloisa Leandro era uma jornalista bastante produtiva, capaz de fazer duas a três matérias, apuradas, num mesmo dia, com muita seriedade e competência. Sua capacidade a levou a trabalhar não só em veículos de comunicação, como também em assessorias de imprensa de órgãos governamentais e da iniciativa privada, como o Comitê Rio 2016 e o Consórcio Teroni, que administra o Terminal Rodoviário Presidente João Goulart, em Niterói, onde trabalhava atualmente.
Por onde passou, colecionou amigos. De temperamento franco e muito alegre, desde cedo tinha vocação para o jornalismo, atividade que abraçou ao ingressar na Faculdade de Comunicação da Universidade Estácio de Sá. Atualmente, ela vivia com o pai. A equipe FOLHA DA TERRA se solidariza com familiares e amigos da jornalista.