Conheça 4 tecnologias que vão bombar com o metaverso do Facebook, ou Meta, o novo nome da plataforma

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Após algumas semanas de expectativa, Mark Zuckerberg oficializou, na tarde da última quinta-feira, 28, a criação da Meta, novo nome da marca institucional do Facebook. A mudança ocorre no momento em que a plataforma vem investindo no conceito de metaverso. Somente na Europa, por exemplo, serão contratados 10 mil profissionais para o desenvolvimento de tecnologia relacionada. Durante o anúncio de resultados do terceiro trimestre, no início da semana, a empresa confirmou investimentos de US$ 10 bilhões na criação de seu próprio metaverso.

Mas além do conceito que vem sendo abordado nas últimas semanas, onde estão as oportunidades de negócios? E quais tipos de tecnologias podem culminar no surgimento de startups ou demandar aquelas já existentes? Segundo a IHS Markit, o mercado global de realidade virtual e aumentada deve ultrapassar US$ 100 bilhões em 2022. Considerando que ele é apenas uma parte desse ecossistema, existem muito mais recursos na mesa. “Neste momento, Meta está ligada a um produto em especial, que é nossa aposta no metaverso, mas, aos poucos, esperamos ser vistos como uma empresa com foco em várias soluções desse universo”, disse Zuckerberg.

Forbes Brasil ouviu especialistas em imersão que apontam os tipos de tecnologias e conceitos que devem estar em alta com a expansão do metaverso.

Personal ID
Avatar e metaverso são conceitos que se complementam, no entanto, identificação é um elemento central. De acordo com Ricardo Laganaro, Chief Storytelling Officer da Arvore Immersive, conforme se multiplicam os universos interativos, as pessoas começam a ter vários tipos de avatar e, em algum momento, será necessário unificar essa identidade. “Tem o VR Chat, Horizons do próprio Facebook e vários outros universos que estão demandando uma unificação de identidades. Isso é muito importante por que um dos elementos chaves do metaverso é a capacidade de as pessoas assumirem suas identidades”, explica Laganaro.

Geolocalização
Mais importante do que olhar somente para as tecnologias chamadas “disruptivas” como AR e VR, por exemplo, Ícaro de Abreu, VP de Criação da agência F.biz, chama a atenção para aquelas mais cotidianas que podem massificar o acesso ao Metaverso. “Eu diria que, a partir de agora, escala é algo importante, neste contexto, é crucial pensar em inovações incrementais que permitam um maior número de pessoas nesses universos. Geolocalização é uma delas.”

Blockchain e NFTs
Com a demanda por transações dentro do universo virtual, blockchain e NFTs também devem seguir em alta, como explica Ana Raquel Hernandes, Head do Yahoo Creative Studios. “Especialmente em mecânicas de ativação de experiências híbridas com a reabertura do mundo. Também acredito que as ferramentas de criação em 3D, como Unity e Unreal Engine, vão se tornar ainda mais populares porque a demanda das marcas pela criação de experiências imersivas e uso de gamificação em produções vai aumentar – entendendo aqui o metaverso como algo além de espaços de games descentralizados como Roblox e Fortnite”, explica.

Customização em escala
A possibilidade de criar e recriar ambientes é fundamental para que o metaverso seja um ambiente dinâmico. Neste contexto, Daniela Glicenstajn, SVP of Growth da Media.Monks, enxerga oportunidades para tecnologias que permitam alta customização. “No metaverso, a criação de avatares oferece às pessoas uma chance ainda maior – e mais acessível – de assumir novos papéis ou personagens. Convenções sociais qualificadas como “normais” não se aplicam mais, dando às pessoas a oportunidade de retratar um eu idealizado”, explica.

 

Crédito: forbes.com.br

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