Três homens suspeitos de terem participado de um roubo de carga foram presos nessa quarta-feira (9), em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, em Silva Jardim, no interior do Rio. Os alvos dos bandidos foram dois caminhões com reboque, que transportavam 53 caixas d’água, de 5 e 1 mil litros. Segundo a Polícia Civil, a carga estava avaliada em quase R$ 71 mil. Durante o assalto, os criminosos fizeram três pessoas reféns, incluindo uma mulher.

As vítimas relataram à polícia que foram abordadas por pelo menos quatro homens armados em um Fiat Idea, na altura do km 233 da rodovia. Depois de anunciar o assalto, os criminosos assumiram a direção dos caminhões e fizeram as vítimas reféns até o km 248, nas proximidades do bairro Caxito. No local, as vítimas tiveram que descer dos caminhões e seguir para uma área de mata, onde permaneceram com um dos criminosos.

Em seguida, os outros três bandidos teriam seguido com os dois caminhões até um outro local para descarregarem as caixas d’água. Segundo a PRF, depois de tomar conhecimento sobre o assalto, horas depois do crime, os agentes conseguiram localizar os bandidos no momento em que eles estavam abandonado os caminhões, nas proximidades da localidade de Cesário Alvim, às margens da BR-101. O bandido que estava com os reféns conseguiu fugir.

Além do Fiat Idea, um segundo carro de passeio usado pelos criminosos também foi apreendido pela polícia. Os quatro veículos, incluindo os caminhões, foram levados para a 120ª Delegacia Policial, em Silva Jardim, que abriu um inquérito para apurar o caso.

Em depoimento na delegacia, os criminosos, que seriam de Tanguá, relataram que iriam receber R$ 3 mil pela execução do crime, e que teriam levado a carga roubada para o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o envolvimento de outras pessoas no caso e tentar recuperar as caixas d’água roubadas.

A Polícia Civil informou que os presos vão responder por roubo de carga, com a utilização de arma de fogo, além do crime de concurso de agentes, e ainda pela restrição de liberdade da vítima, por causa das pessoas feitas reféns. “No desmembramento das investigações vamos apurar se há de fato uma organização criminosa”, acrescentou o delegado responsável pelo caso, Flávio Loureiro.

Crédito: InformeRJ