Praia de Copacabana bate recorde de afogamentos durante carnaval

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O Corpo de Bombeiros realizou 1.646 resgates em praias do Rio de Janeiro durante o carnaval. A Praia de Copacabana lidera o ranking no estado — 814 banhistas se afogaram nos cinco dias do feriado.

Uma turista de Juiz de Fora não resistiu e morreu na praia. Karina Amaro, de 33 anos, trabalhava como faxineira. Ela tinha acabado de chegar na cidade em uma excursão para aproveitar o carnaval e se afogou em dia de mar agitado.

Bandeiras vermelhas na areia sinalizavam o alto risco de afogamento.

O major do Corpo de Bombeiros Fábio Contreiras recomenda que banhistas evitem nadar quando houver esse tipo de sinalização.

“Jamais entre no mar em locais de bandeira vermelha, pois lá existem as famosas valas, que são fortes correntes de retorno. Prefira sempre as bandeiras verdes. Em último caso, a bandeira amarela”, diz.

“Outra coisa muito importante é não misturar bebida alcóolica com mergulho no mar. Os nossos reflexos ficam mais lentos e o nosso equilíbrio muito prejudicado. O que aumento o índice de afogamentos”, explica.

Ações de prevenções também são feitas nas praias em todo o período do verão. Durante o carnaval, 120 mil ações foram realizadas em todo o estado. Só na Praia de Copacabana, foram quase 20 mil.

“Procure ficar próximo de um posto de guarda-vidas. Lá, você poderá ser orientado sobre o melhor local pro banho”, indica.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros também explica o que fazer caso esteja se afogando.

“Se você for surpreendido por uma vala, não tente voltar para a areia em linha reta. Procure flutuar e acenar para o guarda-vidas. E caso consiga nadar, vá para os lados até que você se afaste da vala”, explica.

Quem estiver com crianças, o cuidado é ainda maior.

“Se estiver com crianças, mantenha sempre atenção. Principalmente, em dias de praia cheia. Recomendamos o uso de pulseiras que identificam o nome e o telefone do responsável, caso você venha perder as crianças. Durante o mergulho, fique no máximo a um braço de distância dos pequenos. Isso vai ajudar a evitar que sejam surpreendidos por uma onda e sejam levados para o fundo”, fala.

Na Praia de Copacabana, 24 crianças se perderam dos pais durante os cinco dias de carnaval. Por isso, é importante o uso de identificações para facilitar o reencontro com a família.

Uma prática adotada pelos banhistas é colocar a criança o mais alto possível, para que fique visível, e começar a bater palmas para chamar a atenção dos responsáveis.

 

Crédito: g1.globo.com

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