Cláudio Castro anuncia construção de muro na Linha Vermelha para ‘garantir a segurança’ na via

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, deu início às obras de recuperação do trecho cedido ao estado da Linha Vermelha em um encontro com o secretário Washington Reis na noite desta quarta-feira (9). Castro disse que o muro será construído nas laterais da via para garantir a segurança de todos que passam pela pista.

Os muros terão 30 centímetros de espessura e vão margear o trecho que vai da Ilha do Governador até o acesso à Rodovia Presidente Dutra, já na Baixada Fluminense. Um dos objetivos é que balas perdidas não cheguem até a via.

Outras medidas de recuperação também serão adotadas durante as obras que estão previstas para serem entregues em até um ano. Ao todo, 30 quilômetros passarão pelas intervenções. Veja:

Recapeamento da pista;
Construção dos muros nas laterais;
Iluminação LED nos canteiros centrais e laterais;
Monitoramento com 37 novas câmeras.
“São 30 km de obras e um recapeamento total. Vamos reforçar as laterais, e um muro em locais onde são considerados de risco. Um muro de 30 cm para que a gente possa garantir a segurança de todos que passam por aqui”, disse o governador.

De acordo com o governo do estado, as obras devem durar 90 dias e serão feitas entre 22h e 5h de dias úteis.

Polêmica

Uma polêmica já foi debatida na cidade do Rio quando em 2016 as placas que separam a Linha Vermelha do Complexo da Maré receberam painéis decorados para as Olimpíadas. Na época, moradores disseram que o objetivo da prefeitura era “esconder a favela”.

As Olímpiadas realizadas na cidade foram um grande atrativo de turistas para o município. A Linha Vermelha é a principal via de acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, que fica na Ilha do Governador.

Em uma entrevista ao g1, o então secretário de Turismo disse que a função dos adesivos era “embelezar a cidade”.

“Assim que começamos esse trabalho, eu já esperei por essa história de esconder a favela. Só que não existe isso, até por ser impossível esconder algo tão grande, ainda mais no Rio, que tem tantas favelas. Tanto que em alguns pontos não há adesivos e as favelas podem ser vistas”, afirmou Antônio Pedro Figueira de Mello.

 

Crédito: g1.globo.com

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