O governo de Israel rejeita nesta quarta-feira (7) a proposta de cessar-fogo do grupo terrorista Hamas. Benjamin Netanyahu chamou as exigências de delirantes.
O dia começou com expectativa. O Hamas enviou uma proposta para os governos de Israel e Estados Unidos, por intermédio de Catar e Egito. Mas, quando o conteúdo foi revelado, vieram à tona termos que o governo de Israel já tinha dito que não iria aceitar.
O Hamas pediu, entre outras medidas, 135 dias de pausa da guerra em Gaza, ou seja, quatro meses e meio, e a retirada total das forças israelenses. Também demandou a liberdade de 1,5 mil prisioneiros palestinos, dos quais um terço seria selecionado de uma lista de condenados por Israel à prisão perpétua por crimes graves.
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À noite, o primeiro-ministro de israelense rejeitou a proposta e disse que manter a pressão militar é necessário para a libertação dos reféns que ainda estão sob poder dos terroristas.
“Se render às demandas delirantes do Hamas não só não vai levar à libertação dos reféns, como será um convite a outro massacre”, afirmou Benjamin Netanyahu.
A refém libertada Adina Moshe fez um apelo ao primeiro-ministro. Disse que, apesar de ter sido resgatada, os amigos dela ainda estão em Gaza.
“Senhor Netanyahu, tenho medo de que, se você continuar com esta tentativa de desmantelar o Hamas, não sobre nenhum refém para ser salvo”, disse ela.
No pronunciamento, o primeiro-ministro também confirmou que o próximo foco do Exército será Rafah, que abriga mais de 1 milhão de palestinos desalojados depois do começo da guerra. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que estava alarmado com os relatos de uma ofensiva por terra sobre a cidade.
Crédito: g1