Na noite de ontem, quinta-feira (9), a Guarda Civil Municipal de Tanguá agiu, novamente, para proteger uma mulher que estaria sendo agredida, próximo a Secretaria de Cultura da cidade. Os agentes foram acionados pela população, levaram o acusado para a delegacia, mas em um segundo depoimento, a mulher disse que não queria mais representar contra o homem, levando o caso de violência doméstica à lesão corporal. No final da noite, ambos saíram pela porta da frente da delegacia.

Segundo a Guarda, tudo começou quando populares acionaram os guardas porque uma mulher estaria sofrendo agressões próximo à Avenida Dulce Lopes Garcia. Ao chegarem no local, encontraram várias pessoas com o homem e a mulher. Ela confirmou aos guardas que havia sido agredida e até foi encaminhada ao Hospital Municipal Demerval Garcia de Freitas para receber atendimentos médicos. Já o possível agressor, tentou resistir à voz de prisão dada pelos guardas, por isso precisou ser algemado.

Além disso, leia também:

PF investiga “Plano de Proteção Veicular” em Rio Bonito

Por se tratar de um flagrante, o caso foi encaminhado para a 73ª Delegacia de Polícia de Neves, em São Gonçalo. Ao chegarem no local, a mulher, à princípio, teria confirmado aos policiais que foi agredida no rosto, no ombro e braço, mas em seguida declarou que não queria mais representar contra o acusado.

Por conta disso, o caso foi registrado apenas como lesão corporal, e não como violência doméstica.

Segundo o comandante da Guarda, Weslei Lopes, foi preciso algemar o acusado porque ele estaria tentando fugir do flagrante, ação prevista em lei e treinada pelos agentes.

“O STF determinou que elas só podem ser utilizadas quando houver risco de fuga ou perigo à integridade física do preso ou da equipe. Isso significa que o uso de algemas, em específico nesta ocorrência, foi devidamente justificado e registrado, prevenindo assim, a invalidação de provas ou ações judiciais”, disse.

Assim que ler a matéria, deixe seu comentário e nos siga nas redes sociais.