Desde ontem, segunda-feira (3), os motoristas de Rio Bonito estão proibidos de estacionar no entorno da Praça da Bandeira, no Centro da cidade, das 16h às 18h, de segunda a sexta-feira. A determinação foi publicada no Diário Oficial do município através de uma portaria. Segundo o Departamento Geral de Trânsito (DEGETRAN) de Rio Bonito, a medida tem o objetivo de facilitar o embarque dos universitários.
A medida pôde ser notada pelos riobonitenses nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (3), já que grades foram colocadas no início das ruas que dão acesso a praça.
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O DEGETRAN informou que placas indicativas serão instaladas nas ruas próximas ao Mercado Municipal para orientar os motoristas da proibição do estacionamento no horário de 16h às 18h. A portaria publicada prevê multa para quem estiver com o carro estacionado no local nesse período.
A medida parece ter agradado os universitários. A estudante de jornalismo, Clara Silva, espera que a iniciativa agilize a saída dos ônibus universitários.
“Eu acho que é uma boa ideia porque traz mais segurança pra entrarmos no ônibus e também pode agilizar o embarque, caso tenha algum trânsito na pista, pelo menos a saída da cidade fica mais rápida”.
Praça da Bandeira
Mas para quem frequenta o local constantemente a Praça da Bandeira precisa de um olhar mais atento das autoridades. O empresário Claudio Renato Oliveira, proprietário de um comércio em frente à Praça da Bandeira, também aprovou a portaria da Prefeitura. Segundo ele, com os ônibus e os carros parados, o trânsito fica complicado nesse horário, mas alerta para a subutilização da Praça.
“A praça é mal explorada e não tem sua função social atendida. Esse é um terreno nobre no Centro da cidade e não tem bancos para os idosos sentarem, não tem parquinho para as crianças e nem aparelhos de ginástica, por exemplo. A praça está abandonada e acumulando indigentes e drogados que tumultuam o ambiente. As pessoas têm até medo de passarem na calçada porque sempre tem uma confusão entre eles, o que é perigoso”, revela o empresário.
Por Lívia Louzada
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