As polícias Civil e Militar fecharam o resort de um dos líderes do Terceiro Comando Puro (TCP), Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, na manhã desta terça-feira (11). A operação aconteceu no Complexo de Israel, reduto do traficante, para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele. As imagens, tanto do resort, quanto da academia encontrada, impressionam pelo luxo.
A investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) apontou que os locais foram construídos e são utilizados por Peixão para, dentre outras atividades criminosas, o armazenamento de armas e drogas.

Um dos endereços, em Parada de Lucas, abriga um imóvel de alto padrão, financiado com dinheiro ilícito, e utilizado como esconderijo e base operacional do líder da facção. O outro local é uma academia de musculação, também utilizada por integrantes do grupo, que servia como ponto de encontro da facção.
No curso da investigação também ficou constatado que o resort de luxo de Peixão foi construído em uma área de preservação ambiental, com desmatamento de vegetação nativa e alteração do curso d’água.
A operação tem o objetivo de coletar provas que fortaleçam as investigações sobre a facção, além de apreender materiais ilícitos como armas de fogo, equipamentos eletrônicos e documentos que possam contribuir para a elucidação de crimes praticados na região.
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O governador Cláudio Castro comentou o resultado da operação desta terça-feira (11), e disse que libertar a comunidade da mão do crime, é uma missão.
“O Estado não permitirá que criminosos se apropriem de comunidades e impeçam o direito de ir e vir dos cidadãos. Nossas forças de segurança estão nas ruas todos os dias para enfrentar essas facções e restabelecer a ordem. Essa operação é mais um passo na nossa missão de libertar as comunidades do domínio do crime, tirando poder e estrutura dos traficantes que aterrorizam a população. Vamos seguir firmes nesse combate, garantindo que cada cidadão do Rio de Janeiro possa viver sem medo”, declarou Castro.
A operação contou com policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), responsável pelas investigações; Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); além de policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE).
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Por Lívia Louzada com informações da Agência Na Escuta