Duas meninas, morreram baleadas após um tiroteio sexta-feira (4) em Duque de Caxias, no Rio de janeiro. Apesar de uma moradora dizer que os projéteis partiram de policiais, a PM (Polícia Militar) do Estado afirma que não disparou nenhum tiro na operação.
A mãe de Emilly, Ana Lúcia Moreira, afirmou que a irmã avistou um carro da polícia momentos antes do tiroteio que matou sua filha de 5 anos e a prima Rebeca, de 7 anos.
“Conforme eles passaram, eles deram o tiro. Se eles deram o tiro, algum alvo eles viram.”, disse Ana Lúcia.
No entanto, a mãe não sabe dizer se havia algum suspeito próximo. Segundo ela, a movimentação dos moradores para ajudar as crianças foi intensa.
Emilly Victoria Silva dos Santos foi baleada na cabeça e a prima Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, no tórax.
O enterro das duas ocorreu no sábado (5) no Cemitério Nossa Senhora das Graças, também na Baixada Fluminense. Emilly que completaria 5 anos no dia 23 de dezembro foi enterrada com o vestido que usaria na festa.
Neste domingo (6), parentes e amigos fizeram um protesto na praça Raul Cortez, em Duque de Caxias, para pedir justiça pela morte das meninas. Aos gritos de “vidas negras importam”, os manifestantes iniciaram uma caminhada e disseram que não havia operação quando as crianças foram baleadas.
Em nota, a PM afirmou que “não houve disparos por parte dos policiais militares” e que os agentes estavam em patrulhamento quando ouviram disparos de arma de fogo.
Apesar disso, a DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) apreendeu os cinco fuzis e cinco pistolas para realizar confronto balístico. Os policiais envolvidos na ação já foram ouvidos.
Fonte: r7.com