Investigações feitas pela 42°DP (Recreio dos Bandeirantes) apontam que o jogador Marcinho estaria dirigindo acima da velocidade que informou na hora do acidente que matou o casal de professores no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, neste último dia 30. Apesar disso, o delegado da distrital Alan Luxardo, afirma que apenas o laudo pericial poderá confirmar a informação. Em razão do acontecido, o jogador será indiciado por homicídio culposo.
O inquérito deve ser concluído na próxima semana, quando o laudo pericial for finalizado. A pena para homicídio culposo é de dois a quatro anos de prisão.
Até a conclusão dos laudos, Marcinho, que já prestou depoimento na segunda-feira, deve ser ouvido novamente para esclarecer as contradições surgidas a partir do depoimentos de testemunhas oculares do acidente.
Na noite do dia 30 de dezembro do ano passado, o veículo modelo Mini Cooper Preta dirigido pelo jogador matou Alexandre Silva Lima, de 44 anos. Já sua esposa, Maria Cristina José Soares, de 56, chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu. Alexandre e Maria Cristina eram professores do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet).
Na versão de Marcinho, o jogador conta que o casal atravessou fora da faixa de pedestre, e ainda garantiu que não estava embriagado e que dirigia a 60 km/h, abaixo do permitido na via, que era 70 km/h. Apesar de sua versão, o veículo do atropelamento ficou totalmente destruído. O atleta também contou que não parou para socorrer as vítimas por medo de linchamento.
Após o carro ser localizado e submetido a perícia, o veículo foi rebocado por um guincho da seguradora até a garagem do pai de Marcinho. A partir daí ele começou a ser tratado como suspeito.