Julgamento de madrasta acusada de envenenar enteados começa nesta sexta-feira

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Terá início nesta sexta-feira (30), às 13h, o julgamento de Cintia Mariano Cabral, acusada pela morte da enteada, Fernanda Cabral, de 22 anos, e pela tentativa de homicídio contra o enteado, Bruno Cabral, de 16 anos. As investigações apontam que ela tentou envenenar os dois jovens com ‘chumbinho’.

O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal da Capital, deve ouvir as testemunhas de defesa e de acusação durante a primeira audiência de instrução e julgamento do processo, no Tribunal de Justiça do Rio, nesta sexta.

Presa no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, Cintia também deve prestar seu depoimento à Justiça.

Relembre o caso

As suspeitas sobre a morte de Fernanda Cabral – cuja morte foi atestada como sendo por causas naturais -, só surgiram quando o irmão dela, Bruno, de 16 anos, começou a passar mal depois de um almoço na casa da madrasta, no dia 15 de maio.

No local, ele reclamou de ter recebido um feijão amargo e com algumas pedrinhas azuis. Em casa, com a mãe, e já se sentindo mal, reclamou e falou sobre o alimento.

No hospital, Bruno foi submetido a uma lavagem estomacal e a um exame de sangue que detectou níveis altos de chumbo em seu sangue.

Com a suspeita de que os filhos foram envenenados, Jane Carvalho Cabral, mãe dos jovens, registrou queixa na 33ª DP, em Realengo, que iniciou buscas na casa da madrasta.

Uma das análises feitas após a exumação do corpo de Fernanda Cabral, de 22 anos, indicou que ela foi mesmo vítima de envenenamento.

O prontuário médico de Fernanda Cabral no hospital Albert Schweitzer já apontava que ela tinha sido vítima de intoxicação exógena produzida por algum inibidor da enzima acetilcolinesterase, fundamental para a propagação do impulso nervoso.

Esse tipo de inibição é produzido por carbamatos (popularmente conhecido como chumbinho) e pesticidas, e levam a chamada síndrome colinérgica com alterações do estado mental, fraqueza muscular e atividade secretória excessiva. Sintomas manifestados por Fernanda e Bruno quando deram entrada no hospital.

Um laudo complementar do IML também identificou uma intoxicação por compostos carbofurano e terbufós no material gástrico de Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, que passou mal após comer feijão preparado pela madrasta.

Uma primeira parte do documento já havia detectado a presença de carbamatos, presente no veneno popularmente conhecido como chumbinho.

 

Crédito: g1

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