Policiais da Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói prenderam o ex-PM Alexandre Loback Geminiani, o Playboy, Chefe da Milícia de Itaboraí. Ele é apontado como sendo um dos líderes da organização criminosa, sendo o braço financeiro e armado da milícia que domina aquela região. Loback é conhecido pela violência que impõe nos seus domínios e é apontado como um dos autores do chacina ocorrida em Itaboraí no mês de fevereiro de 2019, onde 10 vítimas foram brutalmente assassinadas.
Alem disso, Loback teria ameaçado um delegado e um magistrado após tomar ciência de que estaria sendo investigado. Loback encontrava-se no rol dos procurados do Disque-Denuncia.
O miliciano foi encontrado em uma casa de luxo em Araruama juntamente com um comparsa, também foragido da justiça e mais outros três homens que possuíam diversas anotações criminais, como tráfico de drogas, receptação, roubo, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal etc. A casa possuía diversos quartos, área gourmet, espaço de jogos e piscina. O grupo não ofereceu resistência e foi conduzido para a sede da Delegacia de Homicídios de Niterói, onde foram cumpridos os mandados de prisão.
No dia da operação Salvator, que tinha como objetivo desarticular e prender 74 milicianos em Itaboraí, Loback teria conseguido fugir pulando do quarto andar do prédio onde estava, no Centro da Cidade. Mesmo com a queda, ele escapou do cerco.
A milícia que Loback chefiava foi responsável por dezenas de homicídios na cidade, onde muitas das vítimas eram moradores que não conseguiam pagar as extorsões da organização criminosa.
Loback responde pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, extorsão e organização criminosa, entre outros.