A Polícia Civil está investigando a morte de um terapeuta, de 26 anos, após um período de internação em uma clínica de reabilitação em Itaboraí. Patrick Cardoso Fonseca foi encontrado enforcado dia 2 de julho, com uma corda no pescoço, pendurado em uma árvore de um terreno baldio ao lado do local onde ele se tratava.
O laudo inicial da Polícia Civil indica suicídio, mas, para a família, ele foi assassinado. De acordo com os parentes do jovem, a morte teria acontecido dois dias após ele fugir da clínica. A clínica nega que ele tenha fugido.
Segundo a mãe do rapaz, uma esteticista que mora na Inglaterra há mais de 20 anos, ele receberia alta médica na semana seguinte, após um ano internado na clínica de reabilitação.
Filho único, Patrick, que foi criado desde os 6 anos no Reino Unido, havia voltado o Brasil há cinco anos morar com a avó, que morreu há três.
Com problemas pessoais, Patrick foi internado na clínica para tratamento de drogas e álcool. Durante todos esses meses, a mãe do rapaz sustenta que ela nunca recebeu informações da clínica.
“Estou muito abalada com o que aconteceu. Estou em estado de choque, porque não faz sentido uma pessoa estar já saudável, com expectativa para sair, tudo certo para sair, com sonhos de trabalho e de repente aparece morto. Isso para mim, não faz sentido. Eu quero justiça e saber realmente o que aconteceu com o meu filho”, diz a mulher, que afirma que a direção da clínica nunca informou detalhes do tratamento.
De acordo com familiares, durante o tratamento, Patrick teria feito cursos, como para terapia e, inclusive, teria trabalhado no local. A mãe alega que a direção da clínica, entretanto, nunca mandou detalhes do tratamento.
Crédito: Portal g1