Uma das estudantes do professor de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, investigado por suspeita de assediar as próprias alunas afirmou que o docente ofereceu R$ 250 para sair com uma delas.
“Ele mandou mensagem para essa menina oferecendo R$ 250 para ela sair com ele depois da aula”, diz a estudante em mensagem de voz obtida pela reportagem.
Como mostrou a reportagem na última terça-feira (9), a Polícia Civil investiga o professor de matemática Leonardo Bueno depois que o pai de uma das estudantes registrou queixa na delegacia.
As estudantes, que são menores de idade, dizem que o professor mandava mensagens pedindo fotos e até convidava as adolescentes para ir a um motel.
O professor acabou afastado por justa causa do Colégio Novo Horizonte na segunda-feira (8). Ele trabalhava na instituição havia dois anos.
Pedido de fotos de biquíni
As alunas afirmam que o professor mandava mensagens de cunho sexual. Em uma delas, ele pede fotos de biquíni para ver imagens de uma parte íntima delas.
Em outra mensagem, ele propõe uma ida ao motel com a estudante.
Pai registrou caso na polícia
O pai de uma das alunas soube o que aconteceu, foi até a escola e gritou do lado de fora para tentar expor o professor. O homem registrou uma queixa na Polícia Civil.
“Ela contou primeiro para a mãe, e a mãe contou para mim. Ele convidou a coleguinha dela para ir para o motel, ameaçou falando que sabia onde ela mora. Pediu para convidar a minha filha para ir também, depois da aula ele passaria em um local combinado”, disse o pai.
Ele afirma que, além da demissão, quer que o professor seja preso pelo assédio.
“É um perfil de pedófilo que a gente conhece. Eu quero é esse cara preso”, contou.
Escola dá suporte a alunas e pais
A equipe administrativa do colégio confirmou que recebeu as denúncias, que logo tomou providências e está orientando e acolhendo os pais e estudantes.
“A gente desligou o professor já de imediato. Fizemos um afastamento por justa causa. Fizemos o contato com a família, pois tivemos que dar um suporte aos pais e para as alunas”, disse Ludmila Gama, administradora da escola.
O caso foi registrado na 52ª DP (Nova Iguaçu).
Crédito: portal g1