Rio Bonito apresenta Estudo de Macrodrenagem na área urbana no INEA

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Basta começar a estação das chuvas para o assunto enchente tomar conta dos noticiários – e junto com ele todos os problemas decorrentes das cheias. Para minimizar os efeitos negativos dos alagamentos na cidade, a prefeitura de Rio Bonito vem realizando um Estudo de Macrodrenagem da área urbana do município, para somar esforços e olhar o problema sob vários ângulos. Na semana passada, Representantes das secretarias de Meio Ambiente e Obras, estiveram na sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para apresentação da penúltima fase desse Estudo de Macrodrenagem, com apresentação dos resultados das modelagens hidráulicas e hidrodinâmicas para proposição e solução dos diferentes cenários. A partir de agora, se inicia o relatório final para entrega do diagnóstico e o início das obras.

Este estudo de macrodrenagem está sendo feito de forma bem criterioso para avaliar melhor o problema e traçar um plano de ações. Este trabalho é bem abrangente e envolve a análise minuciosa de rios, bacias, canais e locais de escoamento da água. A macrodrenagem nada mais é que é a retirada do excesso de água do solo, acumulada em áreas relativamente grandes, a nível distrital ou de microbacia hidrográfica.

Prevenção de Enchentes – O estudo faz uma análise macro e propõe medidas para minimizar ou mitigar os danos das enchentes com obras estruturais. Depois, a partir deste trabalho é possível verificar de forma mais clara as reais necessidades de cada área para minimizar os efeitos das cheias e, então, traçar projetos e planejar investimentos. No entanto, a questão exige vários agentes para ser resolvida, tais como: controle da ocupação do solo, reserva de área de várzea para rios, aumento e preservação de áreas verdes e também uma ação mais consciente da população, especialmente de não jogar lixo nas ruas.

“Só para se ter ideia, em um terreno natural, por exemplo, a absorção da água de chuva chega a 80%, ou seja, grande parte do volume infiltra no solo. Mas em lugares que cresceram desordenadamente, sem áreas verdes e planejamento, há apenas 20% de infiltração. O restante escoa para pontos baixos e, se não tiver mecanismos para transportar está água para o caminho natural que ela faria antes, as enchentes são praticamente certas”, explica o secretário de Meio Ambiente, Murilo Balbino, que participou da apresentação no Inea.

Texto: Denilson Santos

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