SUS passa a realizar exame para detecção de fungos que atacam sistema nervoso

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Pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (PVHIV) de forma assintomática passam a contar com um novo exame para rastreio de infecção pelo fungo Cryptococcus e, também, para diagnóstico de meningite criptocócica. O teste foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última semana.

O exame rápido foi aprovado por recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Vinculada ao Ministério da Saúde, a comissão tem o papel de assessoria para a incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica.

O Cryptococcus é uma espécie de fungo que ataca principalmente o sistema nervoso central e as vias respiratórias, causando um processo inflamatório no cérebro. O novo teste de rápido fornece um resultado definitivo em aproximadamente 10 minutos, a baixo custo e sem exigir estrutura física especializada, além de ser de fácil uso e interpretação.

Diagnóstico

O SUS disponibiliza diferentes métodos para diagnóstico da criptococose. O método convencional inclui, obrigatoriamente, o exame direto com análise microscópica em fluidos corporais, como urina e sangue, e a cultura do fungo por um período de até sete dias para identificação do vetor de transmissão.

O novo teste diagnóstico para detecção de infecção por Cryptococcus pode ser realizado no mesmo local onde o paciente é atendido.

 

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