O secretário municipal de Saúde do Rio, Rodrigo Prado, afirmou nesta sexta-feira (24) que já há transmissão local da varíola dos macacos na cidade.
Na noite de quinta (23), a secretaria tinha notificado mais dois casos no município. São dois homens, de 25 e 30 anos, que não viajaram para o exterior nem tiveram contato próximo com viajantes.
“Os nossos dois confirmados aqui ontem [quinta] não têm história de viagem, não têm história de contato com caso suspeito ou confirmado”, disse Prado. “O que configura transmissão local.”
Até a última atualização desta reportagem, o Município do Rio tinha confirmado três casos. Todos apresentam boa evolução clínica, seguem em isolamento domiciliar e em monitoramento diário, assim como os seus contatos próximos, que não apresentaram sintomas.
São Paulo tinha confirmado a transmissão local na última quinta.
Transmissão e cuidados
As principais formas de transmissão da varíola dos macacos são por contato próximo, íntimo, com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Pode ser por um abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. Por ora, esse vírus não é transmissível pelo ar, como a Covid.
A contaminação também pode ocorrer por contato com materiais infectados, como roupas e roupas de cama que foram utilizadas pelo doente.
Autoridades de saúde dizem que, apesar de a doença ter sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com os animais.
Higienizar bem as mãos com água e sabão e usar álcool em gel são medidas que devem ser intensificadas, não só pela varíola dos macacos, mas também pela Covid.