Campanha arrecada mais de 1,3 tonelada de alimentos para vítimas das chuvas no RJ

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A campanha de doação para as vítimas das chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro já arrecadou 1,3 tonelada de alimentos não-perecíveis e mais de 2.500 peças de roupas e vestuários. Realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e o RioSolidario, a ação começou na última quarta-feira (10). Ainda são necessários cestas básicas, colchões e colchonetes, água potável, produtos de limpeza e de higiene, além de caixas de papelão.

– Estamos felizes com as doações. É uma forma de minimizar o impacto dessa tragédia na vida dessas pessoas. Juntamente aos municípios atingidos, estamos trabalhando para identificar famílias que necessitam do apoio – disse a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fabiana Bentes.

No levantamento da secretaria, a cidade mais atingida é a de Volta Redonda, com 511 pessoas afetadas e dois abrigos temporários à disposição das vítimas. No município de Barra Mansa, 314 pessoas foram afetadas e 91 estão desalojadas nas 38 áreas mais atingidas. Em São Gonçalo, foram disponibilizados cinco abrigos temporários para atender 315 desabrigados e aproximadamente 900 pessoas desalojadas. Na cidade do Rio, até o momento, foram identificadas 44 famílias desabrigadas e 28 desalojadas.

– Ciente de seu papel como instituição e da sua responsabilidade social, o RioSolidario se juntou à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos nessa campanha em prol da população atingida pelas chuvas no Rio. Colocamos à disposição o trabalho de nossa equipe e nossas instalações para arrecadar doações que serão destinadas aos necessitados através da secretaria. Muitos parceiros públicos e privados se uniram a nós para, juntos, minimizarmos o sofrimento das vítimas desta catástrofe – afirmou Juliana Dias, diretora-executiva do RioSolidario.

Aluguel social

Para que seja oferecido o benefício do aluguel social, é necessário que os municípios decretem estado de calamidade. A secretaria está realizando uma análise criteriosa do programa, que não era revisado desde 2010. Em Teresópolis, por exemplo, foram excluídos 282 beneficiários, gerando uma diminuição de gastos de R$ 141 mil por mês.

No caso de óbitos, foram identificados 16 não-informados, trazendo uma economia para o Estado de R$ 96 mil ao ano. Além disso, 11 beneficiados que já haviam recebido unidade habitacional, sete que já tinham sido indenizados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e um que vendeu o imóvel interditado. As demais exclusões foram por não comparecimento à atualização cadastral.

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