Segundo órgão internacional, a polícia de Santa Catarina detectou sinal de celular que indica local de avião que desapareceu na Argentina

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A Defesa Civil da província de Chubut, na Argentina, afirmou nesta quinta-feira (14) que a Polícia Civil de Santa Catarina detectou sinais de celular que indicariam a possível localização do avião com brasileiros que desapareceu no país vizinho há uma semana. Com a nova informação, profissionais do órgão internacional fazem buscas no leste de Comodoro Rivadavia, cerca de dois quilômetros da costa.

A informação foi confirmada por José Mazzei, sub-secretário de Proteção Civil e Gestão de Riscos de Chubut. Segundo o órgão, o foco da procura ocorre no mar, já que a triangulação das antenas dos aparelhos indicam um ponto na água. Vinte profissionais trabalham nesta quinta.

O portal SC procurou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado nesta quinta-feira. Não ouve retorno até a última atualização da matéria.
“Estamos tratando de usar toda a tecnologia que há a disposição. Hoje, reduziu o número de pessoas que atuam nas buscas porque estamos em uma zona muito particular, que exige muita precisão com o equipamento”, afirmou.

No avião que desapareceu em 6 de abril, estavam o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini. A aeronave é de pequeno porte. O último contato com a torre de controle foi ao Norte da cidade de Comodoro Rivadavia, na região da Patagônia.

Conforme Mazzei, as aeronaves têm sistema de posicionamento para casos de emergência. No entanto, no caso do avião brasileiro ele não foi ativado. Conforme o sub-secretário, somente uma investigação poderá determinar o que aconteceu.

Força-tarefa suspensa

Na terça (12), o governo catarinense pediu ajuda ao ministro Carlos França para dar continuidade nas buscas. Bombeiros e cães de resgate de Santa Catarina foram colocados à disposição para ajudar nos trabalhos. A força-tarefa montada para procurar os três ocupantes foi suspensa na segunda-feira (11).

“Estivemos em contato com anterioridade com a polícia [do Brasil] para pensar em estratégia de busca e entender que o melhor era adotar essa tecnologia de informação”, disse Mazzei.

Crédito: portal g1

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