O verão começa oficialmente nesta quarta-feira (21) às 18h48 (horário de Brasília) para a maior parte do território brasileiro – com exceção de partes do Amazonas, Pará e quase a totalidade de Roraima e Amapá, que ficam no Hemisfério Norte.
O início da estação é chamado de solstício de verão – o dia mais longo do ano (em relação à noite).
A estação termina em 20 de março de 2023 às 18h25, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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O verão é marcada pelo período de elevação das temperaturas em todo o Brasil. Por isso, como os dias são mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições do tempo, fenômenos típicos dessa época são:
chuvas fortes;
quedas de granizo;
ventos de intesidade moderada à forte;
e descargas elétricas.
De acordo com o Inmet, a exceção para essa regra fica com o extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 mm.
Nos próximos três meses, a previsão do Inmet indica:
Chuvas acima da média no Espírito Santo, Triângulo Mineiro, região metropolitana de Belo Horizonte, além do oeste e leste de São Paulo e praticamente toda a região Centro-Oeste;
No Nordeste, em áreas da Bahia, Sergipe e Alagoas existe a probabilidade de ocorrer chuvas ligeiramente abaixo da média;
Já as temperaturas devem ficar próximas do esperado para o período em todo o Brasil, exceto no norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, onde os termômetros podem ficar ligeiramente abaixo da média, devido a dias consecutivos com chuva;
Além disso, em algumas partes do Tocantins e sudeste do Pará as temperaturas podem ficar ligeiramente acima da média.
Temporais abrem a estação
Ainda de acordo com o Inmet, o verão vai começar com temporais em boa parte do país.
Os maiores acumulados de chuva são previstos em uma faixa que abrange o Espírito Santo até o norte de Mato Grosso e sul do Pará (tons em vermelho e rosa no mapa abaixo).
Já em parte do norte da Região Nordeste, na Região Sul e em Roraima haverá predomínio de tempo seco (tons em branco e azul).
Para essa semana de início da estação, ainda de acordo com o Inmet, as máximas podem passar dos 30ºC em toda a faixa norte da Região Nordeste e Norte do país, além de em algumas áreas do oeste do Paraná e Santa Catarina.
O destaque das temperaturas fica ainda para a faixa oeste do Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul, onde na véspera de natal a máxima deve chegar aos 36ºC.
Já em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, as temperaturas máximas devem ficar entre 18°C e 24°C. No restante do país, os valores podem ficar entre 26ºC e 28ºC.
Previsões por região
Sul
No Sul, a previsão é de chuvas próximas e abaixo do esperado em grande parte da região, segundo o Inmet, por causa do fenômeno La Niña.
Já as temperaturas devem ficar próximas e ligeiramente acima da média para grande parte da região.
Até a próxima semana, porém, áreas de instabilidade no litoral de Santa Catarina e do Paraná deverão favorecer a ocorrência de acumulados de chuvas que podem ultrapassar 50 mm. Por outro lado, nas demais áreas da região há possibilidade de pancadas de chuva no início da semana, com predomínio de tempo seco e sem chuvas nos dias seguintes.
Sudeste
As chuvas devem ficar acima da média no Sudeste nos próximos três meses no Espírito Santo, na região do Triângulo Mineiro e metropolitana de Belo Horizonte, além do oeste e leste de São Paulo.
Nas demais áreas a previsão é de chuvas próximas e ligeiramente abaixo da média.
Já as temperaturas devem ficar próximas e ligeiramente acima da média em grande parte da região. Ainda de acordo com o Inmet, até a próxima segunda-feira (26), o tempo ficará mais instável em áreas do centro e norte de Minas Gerais e grande parte do Espírito Santo, com volumes que podem ultrapassar 150 mm.
Nos próximos dias, os volumes de chuvas poderão ultrapassar os 50 mm no leste de São Paulo, Rio de Janeiro e Triângulo Mineiro, enquanto no sul de Minas Gerais os volumes podem ficar em torno de 30 mm.
Centro-Oeste
A tendência é de chuvas acima da média histórica em praticamente toda a região nos próximos meses, segundo o Inmet. A exceção fica para o sul do Mato Grosso do Sul, norte do Mato Grosso e oeste de Goiás, onde são previstos totais de chuvas ligeiramente abaixo da climatologia do trimestre.
Já as temperaturas deverão ficar próximas e ligeiramente acima da média nesses meses de verão.
Nos próximos dias, ainda de acordo com o Inmet, a previsão indica grandes volumes de chuva, maiores que 80 mm, e que podem ultrapassar 150 mm na parte central e norte de Mato Grosso e Goiás, enquanto em localidades ao sul destes estados os volumes podem ser menores que 60 mm.
Nordeste
A previsão do Inmet indica chuvas acima da média para toda a região por causa do fenômeno La Niña e também do padrão de águas mais aquecidas próximo à costa.
Em áreas da Bahia, Sergipe e Alagoas existe a probabilidade de ocorrer chuvas ligeiramente abaixo da média.
Já as temperaturas devem ficar próximas e acima da média em toda a região nos próximos meses, exceto no norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, onde as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo da média, devido a dias consecutivos com chuva.
Até a próxima semana, o Inmet também prevê maiores acumulados de chuva em áreas do sul do Maranhão e Piauí, com volumes maiores que 50 mm, além de áreas do oeste da Bahia, onde há previsão de acumulados maiores que 80 mm. Já no sul da Bahia podem ocorrer acumulados ainda maiores que podem superar 150 mm.
Norte
A previsão é de chuvas acima da média para o Norte nos meses de dezembro a março, principalmente na área norte da região, também devido ao La Ninã e ao padrão de águas mais aquecidas da costa.
No sul do Amazonas e do Tocantins, além do sudoeste do Pará, a previsão é de chuvas ligeiramente abaixo da média durante o trimestre.
Já os termômetros deverão ficar próximos da média para o período em toda a região, com a exceção de algumas partes do Tocantins e sudeste do Pará que terão temperaturas ligeiramente acima da média.
Até a próxima semana, o Inmet também prevê chuvas significativas que podem superar os 50 mm em áreas do centrossul do Amazonas, leste da Acre e grande parte de Rondônia, com volumes que podem ultrapassar 150 mm no extremo sul do Pará e no Tocantins.
Crédito: g1.globo.com