Um dos assuntos mais comentados dos últimos dias é a tendência do bebê reborn, conhecidos pela similaridade com nenéns reais. Algumas cegonhas – artesãs que fabricam o brinquedo – têm vendido cerca de 300 unidades por mês. Após casos de pessoas furando filas ou usando benefícios reservados para preferenciais, um projeto de lei planeja multar em até R$30 mil quem usar o brinquedo para tais práticas.
Os bebês reborn são produzidos desde a década de 1990, mas nos últimos anos, cada vez mais semelhante, tem ganhado mais popularidade. No último dia 7 de maio, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei que pretende criar o “Dia da Cegonha Reborn” e adicionar ao calendário municipal.
A data visa celebrar o trabalho das cegonhas – nome dedicado às artesãs que fabricam as bebês reborn, que vendem até 300 unidades por mês atualmente. Para que seja incluída de fato, a proposta precisa ser sancionada pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes.
No Tiktok, vários usuários têm aderido a essa tendência e adquirido milhares de seguidores dessa forma. Nos principais vídeos com bebês reborn postados na plataforma, os responsáveis atuam fazendo rotinas normais com nenéns, mas em alguns casos, os brinquedos são usados para furar filas, ocupar vagas preferenciais a pessoas com crianças de colo ou ainda, pedindo atendimento médico em hospitais.
Psicólogos também têm alertado sobre a possível obsessão com o brinquedo, que pode se transformar em um problema mental sério.
Após a repercussão desses casos, um projeto de lei planeja multar quem realizar tais práticas usando os bebês reborn. A multa seria de cinco a 20 salários mínimos vigentes na data da autuação, podendo ser dobrado em caso de reincidência. Custando atualmente R$1.518, a pena pode chegar à R$30 mil. Ainda na proposta, os valores arrecadados seriam destinados para o Fundo Nacional da Criança e do Adolescente.
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*Com informações da CNN.
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