Por outro lado, caso haja um paciente internado que precise de sangue tipo O-, só poderá receber do mesmo tipo sanguíneo. De acordo com o Hemonúcleo, a unidade recebe atualmente menos da metade das 12 doações diárias que seriam necessárias para atender a demanda.

“A maioria das doações que a gente recebe é de familiares de pessoas que vão fazer alguma cirurgia, mas não é sempre que isso acontece. Os doadores voluntários ainda têm um número bem pequeno”, afirma Patrícia.

Aos 37 anos, Giancarlo da Silva Abreu é doador assíduo, desde 2004. “O mundo precisa disso, se cada um fizer a sua parte tudo vai ser melhor. O mais importante é salvar vidas, o meu intuito é salvar vidas”, ressaltou o morador de Tanguá ao Informe Freelance, enquanto fazia sua doação, nessa quarta-feira (14).

Localizado em prédio anexo ao Ambulatório Municipal Manoel Loyola Silva Júnior, o Hemonúcleo funciona de segunda a sexta, das 7h às 11h30, na Avenida Martinho de Almeida, nº 222, no bairro na Mangueirinha.

Quem pode doar

Para se tornar um doador é preciso estar bem de saúde, ter entre 18 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, não ter nenhuma doença crônica, não fazer parte de nenhum grupo de risco e consumir alimentos não gordurosos. Em casos de cirurgia de porte médio, deve ser respeitado um período de seis meses, enquanto as pessoas que fizeram tatuagens ou transfusões de sangue devem esperar um ano para fazer a doação.

Fonte: Informe Freelancer/Rômulo Espíndola