Peritos da Justiça Federal afirmam, através de documento, que Adélio Bispo de Oliveira, acusado de tentativa de homicídio ao esfaquear o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral, em setembro, sofre de uma doença mental chamada de transtorno delirante permanente paranoide. Caso a Justiça confirme a conclusão, ele vai ser considerado inimputável diante da Justiça Criminal.
Segundo os especialistas que participam do caso, Adélio Bispo afirma, ainda, que não cumpriu sua missão e que pretende matar o presidente quando for possível. Segundo o procurador da República Marcelo Medina, a perícia encomendada pela Justiça Federal apresentou dois laudos diferentes, assim como o documento apresentado pela defesa do acusado.
Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais afirmou que não pode se aprofundar sobre o conteúdo dos laudos, mas afirma ter solicitado por esclarecimentos devido as divergências detectadas. As defesas de Jair Bolsonaro e de Adélio Bispo também terão prazo para solicitar esclarecimentos.