Motorista de carreta é mantido refém por criminosos armados com fuzis em São Gonçalo

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Uma carreta carregada de cosméticos e com escolta armada foi abordada, na madrugada desta quarta-feira (27), por quatro criminosos portando fuzis na BR-101, na altura de São Gonçalo, na Região Metropolitana. O motorista foi mantido refém e obrigado a levar a carreta para o bairro Boaçu.

A escolta armada foi até um posto da Polícia Rodoviária Federal, em Itaúna, por volta das 3h, mas o encontrou fechado e vazio. E a PM, segundo os seguranças, disseram que não tinham um veículo blindado e não poderiam entrar na comunidade, que é muito perigosa, antes do amanhecer.

Enquanto o motorista estava em poder dos criminosos, às 5h15, a produção do Bom Dia Rio conversou com um dos homens que faziam a escolta da carreta.

“Os bandidos fortemente armados, a empresa particular não vai trocar tiros, né? E o pessoal da nossa escolta procurou de imediato a Polícia Rodoviária Federal e não localizou ninguém. O posto só tinha as viaturas. Não tinha nenhum policial lá, no local. Imediatamente acionamos o 7º Batalhão de São Gonçalo, e eles alegam que não tinham como fazer a incursão na comunidade, porque a comunidade é muito complicada, pesada”, disse o segurança.

No entanto, a PM informou que foi acionada por volta das 5h20 e foi para o local, onde encontrou o motorista. Ele tinha saído de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e levava a carga para o Espírito Santo.

Como a carreta tem sistema de bloqueio, o veículo acabou parado na Rua Carlos Lima, em Boaçu. Além disso, os criminosos teriam cortado todos os fios do painel do veículo, impedindo o seu deslocamento. Parte da carga foi saqueada e jogada num terreno baldio.

Pouco antes das 7h, policiais militares de outras três guarnições chegaram ao local. Eles vistoriaram uma casa abandonada junto ao terreno baldio onde estava parte da carga roubada. Não encontraram ninguém e começaram a ajudar o motorista a recolocar a carga na carreta.

A Polícia Rodoviária Federal informou que está verificando o que ocorreu no posto de Itaúna. Segundo a PRF, há orientação para que o posto, que é blindado – por se tratar de uma região bastante perigosa – funcione 24 horas por dia. Uma das hipóteses levantadas pela PRF para o posto fechado é de que a equipe que fica no local tenha se deslocado para outro atendimento na rodovia.

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