A Polícia Civil interditou nesta quarta-feira (21), pelo menos, oito farmácias de uma rede supostamente administrada por milicianos, nas zonas oeste e norte do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, os estabelecimentos eram controlados pela quadrilha de Ecko, foragido da Justiça.
Os agentes da força-tarefa da Polícia Civil acreditam que as farmácias eram utilizadas para a lavagem de dinheiro da milícia, além de uma nova fonte de renda para a quadrilha. Estabelecimentos em Campo Grande, Cosmos, Paciência, Santa Cruz, Senador Camará e Urucrânia, na zona oeste, e Madureira, na zona norte, foram interditados.
As equipes da Decon (Delegacia do Consumidor) conduziram dez pessoas responsáveis pelas farmácias. Os detidos devem responder por crimes contra a saúde pública, economia popular, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, entre outros.
Segundo o delegado André Neves, agentes de órgãos regulatórios foram ameaçados durante fiscalizações nestas farmácias. Neves ainda afirmou que parte destes estabelecimentos estão em nomes de laranjas que não são responsáveis pelo local.
Em nota, a Polícia Civil informou que milhares de medicamentos de uso controlados armazenados de maneira irregular foram apreendidos, entre outras substâncias que ainda serão contabilizadas.
Fonte: noticias.r7.com